O Departamento de Justiça dos Estados Unidos processou, nesta quinta-feira (21), a Apple por manter ilegalmente um monopólio em seus iPhones, ao sufocar a concorrência e impor custos elevados aos consumidores. 

"Se a situação não mudar, a Apple continuará fortalecendo o seu monopólio sobre os smartphones", disse o procurador-geral Merrick Garland em uma declaração depois de apresentar o caso a um tribunal federal de Nova Jersey.

A Apple advertiu que o processo pode abrir um precedente perigoso de intervenção governamental nos Estados Unidos.

Se for bem-sucedida, esta ação judicial poder "apresentar um precedente perigoso, dando poder ao governo para incidir fortemente sobre o design da tecnologia que as pessoas utilizam", afirmou o grupo em uma declaração.

A Apple foi muito criticada nestes últimos anos por obrigar outras empresas a utilizar sua loja de aplicativos e pagar comissões importantes sobre todas as transações.

Porém, esta ação judicial se concentra em outros aspectos do sistema dos iPhones, segundo um documento publicado pelo Departamento de Justiça.

"Todas as decisões adotadas pela Apple estabeleceram e reforçaram as defesas que protegem seu monopólio no campo dos smartphones", argumenta o governo, que associou-se a procuradores de vários estados nesta causa.

Com este procedimento, a Apple prejudicou "aos usuários, os desenvolvedores e outras partes que contribuíram para fazer do iPhone o que é hoje", afirma o documento judicial.

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