As chuvas causaram transtornos e inundaram ruas em diferentes partes de Montes Claros (MG), no Norte do estado, nesta sexta-feira (5/12). Neste início de dezembro, a região voltou a contar com chuvas intensas depois de mais de seis meses de seca, o que motivou a decretação de situação de emergência nos 96 municípios.

De acordo com a Secretaria Municipal de Defesa Civil de Montes Claros, nesta sexta-feira, até ás 17h30min, foram registrados 51,8 milímetros de chuvas na cidade. Um dos pontos atingidos foi a praça em frente à Igreja de Nossa Senhora da Rosa Mística, no Bairro São Jardim São Luiz (área de classe média/alta), que foi alagada.

A Rua Espírito Santo, atrás do Parque Municipal Sagarana, no Bairro Ibituruna, na mesma região do município, também foi invadida pela água. Uma precisou ser resgatada pela Defesa Civil depois que o veiculo dela ficou no meio da inundação. O trânsito na via foi interrompido. 

 

As equipes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros fizeram vistorias sobre problemas causados pelos temporais em diferentes partes da cidade. De acordo com a Defesa Civil, entre as áreas mais atingidas estão os bairros Sagrada Família, Independência, Santa Laura, São José, Interlagos, Centro, Raul Lourenço, Vila Áurea e Jardim Panorama II.

Também ocorreu alagamento na Escola Estadual Secundino Tavares, no Bairro Jardim Panorama II, mas sem a necessidade de evacuação do prédio.

Descarte de lixo ao ar livre

A Defesa Civil de Montes Claros distribuiu um comunicado, pedindo à população para não fazer o descarte de lixo ao ar livre, o que provoca o entupimento de bueiros, dificulta o escoamento da água e agrava a ocorrência de inundações.

“Muitas pessoas ainda não têm consciência do impacto causado pelo descarte irregular de lixo, entulho e dejetos nas vias públicas, lotes vagos, córregos e canais de drenagem. Esses materiais obstruem bueiros, calhas e toda a rede de escoamento”, alerta a Defesa Civil.

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“Quando a chuva chega, a água não encontra para onde escoar, fica represada e se desloca de forma desordenada, causando alagamentos, enxurradas e grandes danos materiais”, diz o comunicado.

“Nesta época do ano, também é comum que reformas residenciais deixem areia, terra e brita espalhadas nas calçadas e frentes de obra. Com a chuva, esses materiais são arrastados para bueiros e córregos, agravando ainda mais os entupimentos”, lembra a Defesa Civil.

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