O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) ajuizou ação civil pública com pedido de bloqueio cautelar de bens para cobrar R$ 1,97 milhão (valor já atualizado até dezembro de 2025) desviados do município de Capela Nova (MG), na Zona da Mata, ao longo da gestão 2021–2024.

As investigações indicaram que o então tesoureiro do município realizou, durante cerca de quatro anos, transferências irregulares de recursos públicos para contas pessoais e de familiares, valendo-se do acesso indevido às senhas bancárias da prefeitura.

Além do ex-tesoureiro, o Ministério Público atribuiu responsabilidade a outros dois agentes: o ex-chefe do Poder Executivo municipal, pela forma irregular de provimento do cargo de tesoureiro e por ter permitido o uso de suas chaves bancárias; e o contador do município à época, apontado por negligência na fiscalização das contas públicas, já que as irregularidades persistiram durante anos sem detecção.

A ação também inclui pedido de arresto de bens de todos os envolvidos, a fim de garantir o ressarcimento integral ao município de Capela Nova. O Ministério Público destacou, inclusive, que houve tentativa de venda de patrimônio por um dos investigados, o que reforça o risco de frustração do resultado final do processo.

O caso segue agora para análise do Poder Judiciário da Comarca de Carandaí.

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