INVESTIGAÇÃO

PC conclui inquérito de médica que raptou bebê e mandou matar farmacêutica

Além de planejar e mandar matar, médica foi acusada de falsificar documentos médicos e destruir provas

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), por meio da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Uberlândia e do 9º Departamento de Polícia Civil, concluiu o inquérito do homicídio da farmacêutica Renata Bocatto Derani. As investigações culminaram no indiciamento e na manutenção da prisão da médica Cláudia Soares Alves, de 42 anos, e de seu vizinho, apontados como os autores do crime. O inquérito foi enviado à Justiça e ao Ministério Público.

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De acordo com o informado pela PC, o crime foi organizado e ordenado pela médica, residente na cidade de Itumbiara, em Goiás, e executado pelo vizinho, que agiu sob o mando de Cláudia Alves. A investigação chegou a envolver o filho do suspeito, que foi preso temporariamente, mas acabou liberado por não haver indícios de sua participação. 

Inicialmente, os dois autores foram presos temporariamente por 30 dias. Após a obtenção de novas provas, a Polícia Civil solicitou a conversão da prisão temporária para preventiva, que foi prontamente deferida pela Justiça. 

A médica segue presa na Penitenciária Professor João Pimenta da Veiga e o autor recolhido no Presídio Professor Jacy de Assis, ambos em Uberlândia (MG), no Triângulo Mineiro, à disposição da Justiça.

Destruição de provas

A fase final da investigação trouxe à tona não apenas o planejamento do crime, mas também as tentativas da mandante do crime de obstruir a Justiça. 

Os laudos periciais e as diligências confirmaram que a médica, além de arquitetar o assassinato, forneceu apoio logístico no momento do crime e, posteriormente, destruiu provas no curso da investigação. Além disso, em tentativa de forjar um álibi a médica chegou a falsificar um prontuário médico e registrou uma Ata Notarial para simular que estava sendo atendida no momento exato em que o homicídio era cometido.

A Polícia Judiciária indiciou os autores pelos crimes de homicídio qualificado, por motivo torpe, pagamento e emboscada, além dos crimes de uso de documento falso, fraude processual e adulteração de sinal identificador de veículo automotor.

Sequestro de bebê

Em 6 de agosto de 2024, Cláudia foi indiciada por tráfico de pessoas e falsidade ideológica no inquérito que apurou o sequestro de uma recém-nascida na maternidade do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia. O crime aconteceu na noite de 22 de julho do mesmo ano. A neurologista foi presa, horas depois, em Itumbiara (GO), com a criança.

No dia do sequestro, Cláudia usou o crachá para entrar no hospital se passando por funcionária. Ela foi até a maternidade e abordou um casal, apresentando-se como pediatra e examinou a mãe e a recém-nascida. Na sequência, a mulher afirmou que levaria a bebê para ser amamentada, mas não voltou.

A criança foi colocada dentro de uma mochila e, de carro, levada para Itumbiara, a cerca de 134 quilômetros de Uberlândia. Imagens de câmeras de segurança ajudaram na localização da médica.

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