Foi lançado nesta terça-feira (14/10), com a presença de blocos e escolas de samba, o edital de chamamento público Carnaval da Liberdade Cemig 2026, inciativa do governo de Minas Gerais e da companhia que patrocina projetos carnavalescos do estado.
Desde 2023, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) patrocina atrações selecionadas. Em 2024 foram investidos R$ 5 milhões. No ano seguinte, o valor caiu para R$ 4 milhões. Ao todo, foram beneficiadas 120 atrações culturais.
Neste ano o processo será diferente. A empresa não quis divulgar o valor total disponibilizado no edital e os projetos escolhidos serão divididos entre quatro categorias. Na primeira, projetos de até R$ 50 mil; na segunda, de até R$ 100 mil; na terceira, de até R$ 150 mil; e na última, projetos de até R$ 500 mil.
Para participar, é necessário inscrever o projeto no formulário. As inscrições ficam abertas de hoje até às 23h59 do dia 7 de dezembro. São aceitos projetos ligados ao tema carnaval que vão acontecer não só entre os dias de folia, mas também, ao decorrer de 2026.
Leia Mais
Segundo Hanna Drummond, gerente de comunicação, este ano a companhia quer diversificar as localidades dos projetos. “A Cemig busca fortalecer o carnaval como uma expressão viva da cultura mineira, promovendo diversidade, descentralizando oportunidades e garantindo que a festa seja, de fato, de todos os mineiros”, disse.
Atualmente, a empresa está presente em 764 municípios mineiros. Para participar, o festejo deve ser gratuito e acontecer em algum deles.
Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia
Durante o evento, representantes da classe carnavalesca falaram sobre a importância do incentivo e a expectativa para fevereiro. “Estamos na expectativa de fazer um grande carnaval junto à comunidade e potencializando o território. Começaram os ensaios, já está tudo pronto, estou doido pra chegar fevereiro e esperamos a contribuição do poder público para garantir um carnaval com dignidade tanto para quem faz quanto para quem vai curtir,” disse Pai Ricardo de Moura, presidente do bloco Orisamba.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Gabriel Felice
