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CASO STEFANY

Antes de ser morta por pastor, jovem foi vista em estrada tentando fugir

Uma testemunha viu a adolescente pulando de um carro. O corpo de Stefany foi encontrado em uma região de mata, já em estado de decomposição

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Uma denúncia sobre uma possível movimentação suspeita de um homem colocando uma jovem à força dentro de um carro foi crucial para a polícia descobrir o paradeiro de Stefany Vitoria Teixeira Ferreira, de 13 anos. A menina desapareceu no último domingo (9/2), ao sair de casa em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O corpo da jovem foi encontrado na tarde dessa terça-feira (11/2), em uma região de mata. O principal suspeito foi preso.

Em coletiva de imprensa, a delegada Ingrid Estevam, da Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida da Polícia Civil de Minas Gerais, explicou que assim que foram procurados pela família a investigação recebeu informações de que uma mulher jovem, aparentando ser uma adolescente, foi vista pulando de um carro na estrada do Tijuco. Na ocasião, um denunciante acionou a polícia e informou a placa do carro que, após novas diligências foi confirmado pertencer a João das Graças Pachola, que atuava como pastor no Bairro Metropolitano.

O corpo de Stefany foi encontrado nessa terça-feira (11/2) já em estado de decomposição, depois de dois dias de desaparecimento, que ocorreu no domingo (9/2). Ele estava em uma região de mata localizada na divisa entre as cidades de Esmeraldas e Ribeirão das Neves. Segundo Kamila Oliveira, irmã da jovem, militares sugeriram que a vítima estivesse “com algum namoradinho” ou "em algum baile”, além de terem ignorado uma pista de que a adolescente poderia estar com o pastor que confessou o crime.

De acordo com uma amiga da adolescente morta, os assédios às meninas do Bairro Metropolitano eram frequentes por parte do suspeito. Depois de ser preso, um carro foi incendiado em frente à casa do pastor. A delegada afirmou que o veículo incendiado não foi usado no crime. 

Motivação

De acordo com a delegada responsável pelo caso, o suspeito foi encontrado na casa de um parente. Ao ser confrontado pelos policiais o homem confessou o crime e disse que os levaria até onde enterrou o corpo da garota. Durante os primeiros depoimentos, João da Graça afirmou que matou a adolescente depois que ela teria desferido um tapa em seu rosto. O homem negou, no entanto, que tenha abusado sexualmente da vitima.

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“O suspeito afirma que a motivação do crime foi que a Stefany teria desferido um tapa no rosto dele. Ele contou que ficou nervoso, enforcou a menina e levou o corpo para a desova”, disse Ingrid Estevam.

A causa da morte ainda não foi confirmada. Exames do Instituto Médico Legal (IML) ainda vão revelar se houve abuso sexual ou não.

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