Grevistas fecham campus da Universidade Federal de Uberlândia, em MG
Os manifestantes pediam reajuste salarial e mais investimentos nas instalações da universidade localizada no Triângulo Mineiro
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Siga noOs portões do campus Santa Mônica da Universidade Federal de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, foram fechados durante toda a manhã desta terça-feira (11/6) em protesto promovido por movimentos grevistas de servidores da instituição. O chamado "trancaço" impediu a entrada de carros e motos no campus e houve impacto no trânsito do entorno e no acesso às aulas.
Pelo menos dois movimentos grevistas fizeram parte da ação, a dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições Federais de Ensino Superior de Uberlândia (Sintet-UFU) e a da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Uberlândia (Adufu).
Nesta terça, o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, participou de evento na universidade. Faixas citando o ministro, inclusive pedindo ajuda para negociação das pautas dos grevistas, foram vistas no campus da UFU.
Em comunicado, os manifestantes informaram que somente a entrada de veículos estava impedida e que os pedestres poderiam transitar pelas portarias principais do Santa Mônica, nas avenidas João Naves de Ávila e também a Segismundo Pereira.
Carros com pessoas com deficiência (PCD) poderiam entrar, mas os ônibus intercampi que deixaram o local seriam impedidos de retornar, o que gerou problemas, inclusive para cadeirantes. Estes precisaram de ajuda dos próprios grevistas para acessar as salas.
Por conta do não acesso de veículos de professores e estudantes, o trânsito nas avenidas e ruas no entorno do campus ficou lento no início da manhã e os estacionamentos locais dessas vias ficaram lotados.
Os portões foram liberados no início da tarde.
Os motivos centrais dessa grande greve são, segundo os movimentos, a recomposição imediata do orçamento das instituições federais de ensino, a recomposição do poder de compra dos salários dos professores e professoras, a reestruturação da carreira docente, a defesa da aposentadorias e a revogação de medidas aprovadas em governos anteriores que são prejudiciais à educação pública.