Investigações apontam que, na ocasião, a vítima foi levada até o local do crime, onde discutiu com o autor -  (crédito: Pixabay / Reprodução)

Investigações apontam que, na ocasião, a vítima foi levada até o local do crime, onde discutiu com o autor

crédito: Pixabay / Reprodução

Depois de sete anos, a Polícia Civil de Minas Gerais concluiu o inquérito que apurou a morte de um homem de 38 anos, encontrado dentro de uma vala, em Patos de Minas, no Alto Paranaíba, em dezembro de 2016.

 

Na última sexta-feira (5/4), um homem de 43 anos foi indiciado por homicídio e ocultação de cadáver. A vítima foi enterrada de cabeça para baixo em um buraco em um lote, na Avenida Marabá.

 

 

O crime aconteceu na noite do dia 27 de dezembro de 2016. As investigações apontam que, na ocasião, a vítima foi levada até o local do crime, onde discutiu com o autor. Em determinado momento, ela teria ficado inconsciente e, ainda desacordado, foi colocada dentro da vala.

 

De acordo com o laudo de necropsia, o homem morreu asfixiado. Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (8/4), o delegado Luís Mauro, responsável pelas investigações, informou que o suspeito foi indiciado por homicídio com três qualificadoras, além de furto. Ao longo das oitivas, ele negou ter praticado o crime.

 

“O que tudo indica é que ela (a vítima) estava desacordada, foi jogada no buraco ainda viva e ficou lá até falecer”, afirmou o delegado.

 

 

Luís Mauro explicou que a vítima fazia uso constante de bebida alcoólica e já havia caído e dormido no meio da rua. A motivação do crime teria sido cobrança de dívida de tráfico de drogas.