Larissa Liveir tem 21 anos e conquistou mais de 3 milhões de pessoas com seus covers -  (crédito: Reprodução / Instagram / YouTube)

Larissa Liveir tem 21 anos e conquistou mais de 3 milhões de pessoas com seus covers

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Aos 21 anos, Larissa Liveir pode se considerar uma rock star. A jovem, que nasceu no Rio de Janeiro, mas viveu boa parte da vida em Minas Gerais, toca guitarra desde a infância. Com mais de 10 anos de experiência, ela compartilha vídeos tocando clássicos do rock e já conquistou mais de 3 milhões de inscritos em suas redes sociais com seus covers de hits como “Nothing Else Matters”, do Metallica, “Sweet Home Alabama”, do Lynyrd Skynyrd, e “Comfortably Numb”, do Pink Floyd.

 

 

Recentemente, um portal especializado divulgou que Larissa é dona do segundo vídeo mais popular de rock do YouTube, ficando atrás somente do clipe de “Just Pretend”, do Bad Omens, que foi disponibilizado em 8 de junho de 2023. Enquanto isso, a versão de “Crazy Train”, de Ozzy Osbourne, foi publicada por Larissa há três semanas.

 

 

A história da jovem com a música começou quando ela tinha apenas sete anos de idade. O primeiro contato foi jogando videogame. “Acho que a primeira vez foi quando eu tinha 7 anos, enquanto jogava ‘The Sims’. Achei tão legal que meu personagem pudesse tocar violão, soou tão lindo para mim. Aí teve uma apresentação na minha escola, e um cara estava tocando violão. Provavelmente ele achou que eu era meio estranha porque fiquei olhando para ele tocando porque queria tocar também”, contou ao site Female Rockers.

 

 

A mineira ainda ressaltou que a primeira guitarra era de brinquedo, uma guitarra joystick do jogo ‘Guitar Hero’. “Eu simplesmente adorei a sensação de tocar uma música na guitarra (mesmo que não fosse de verdade) e aquelas músicas de Rock me fizeram sentir muito feliz e poderosa”, destacou.

 

Foi então que ela decidiu que queria fazer música. “Perguntei aos meus pais se eles poderiam me dar um violão no Natal e fui até a loja escolher um violão para mim. No momento em que toquei as cordas pela primeira vez me apaixonei completamente e desde então nunca mais parei de tocar”, relatou.

 

 

Aos 17 anos, ela resolveu praticar guitarra elétrica. O conteúdo para as redes sociais só surgiram em 2020, durante a pandemia. Além do talento na música, Larissa se destaca pela sua aparência. Sempre arrumada nos vídeos, ela apresenta uma beleza estonteante, além de compartilhar momentos pessoais no seu perfil, cativando ainda mais os fãs. Porém, mesmo sendo ativa nas redes sociais, ela conta pouco sobre vida pessoal e relacionamentos, sendo uma espécie de incógnita para seus seguidores.

 

Atualmente, ela faz parte da banda Honey Bomb, formada apenas por mulheres. Além de Larissa, o grupo tem Mariana Bless no vocal, Anne Spolier no baixo e Bielo Bastani na bateria. Em cima dos palcos, a Honey Bomb apresenta clássicos do rock, mas Larissa não se restringe ao ritmo.

 

“Ainda não encontrei um género musical ao qual sinta que pertenço, acho que sou um musicista versátil. Os que mais me identifico são o rock clássico, o heavy metal e o rock alternativo dos anos 90. Fingerstyle acústico é algo que eu adoro também, soft rock ou qualquer música que acalme minha mente”, contou em entrevista à revista Guitar Thrills.

 

Na mesma entrevista, ela falou sobre os desafios de ser uma mulher no rock. “Recebo muitos comentários sexistas. Naquela época, ficava chateada. Pensei em mudar meu estilo, minhas roupas e cobrir meu corpo. Mas percebi que não posso controlar o que as pessoas de mente pequena pensam, como julgarão as mulheres pelas suas roupas, pelo seu corpo, por tudo, não importa o que façamos para evitar isso. O que posso controlar é o que sou e o que sei que sou capaz. Sei que estou tentando a cada dia melhorar na guitarra, sei o que passei para chegar até aqui, esse é o meu trabalho agora, estou sendo paga e tenho muita gente que ama o que faço. Então, por que eu me importaria com pessoas que têm uma mentalidade tão antiga? Eles estão apenas desconfortáveis com o fato de as meninas terem invadido um território masculino: a indústria do rock. E estamos aqui para ficar. Para pessoas que estão passando por algo semelhante, basta encontrar sua comunidade, saber o seu valor e deixar o resto para trás”, sugeriu.