Familiares de Fabinho moram nas cidades de Iaçu e Feira de Santana, na Bahia -  (crédito: TV Alterosa/Reprodução)

Familiares de Fabinho moram nas cidades de Iaçu e Feira de Santana, na Bahia

crédito: TV Alterosa/Reprodução

Uma ocorrência policial teve um final feliz na manhã desta sexta-feira (10/11). Um homem de 42 anos, identificado como Fabinho, estava vivendo em situação de rua há cerca de um ano. 

Ele gravou um vídeo com comerciantes de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, que foi parar nas redes sociais. As imagens viralizaram, e os familiares dele, que moram nas cidades de Iaçu e Feira de Santana, na Bahia, o reconheceram. As informações são da TV Alterosa. Assista aqui

Agora, Fabinho, que a família considerava desaparecido, voltará para casa. Para isso, ele vai viajar cerca de 20 horas, em mais de 1.300 quilômetros. “Eu só tenho a agradecer a cada um de vocês. Que Deus abençoe”, declarou o homem em contato com a reportagem.

Desaparecidos em Minas

Em maio, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) divulgou o resultado de um levantamento de pessoas desaparecidas e localizadas no estado. O relatório, que compreende o período de 2020 a 2022, apontou que, no ano passado, 6.758 pessoas desapareceram no estado, o que compreende uma média de 18 desaparecimentos por dia. Mesmo assim, o número caiu em relação a 2020 e 2021, que registraram, respectivamente, 6.857 e 6.846 ocorrências do tipo.

Ao todo, entre 2020 e 2022, 48 pessoas foram localizadas mortas em decorrência de assassinatos violentos. Desse total, 44 foram vítimas de homicídio, e quatro, de latrocínio (roubo seguido de morte).

Devo aguardar 24 horas para comunicar um desaparecimento?

O governo de Minas orienta que o registro do desaparecimento deve ser feito imediatamente após ser identificada a quebra da rotina da pessoa desaparecida, não havendo, portanto, tempo mínimo a ser considerado para recorrer à polícia.

Logo, o desaparecimento pode ser comunicado pela família de forma presencial nas unidades policiais ou na delegacia virtual. Veja mais orientações clicando aqui. Outra opção é o aplicativo Sinesp Cidadão disponibilizado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.