Esperança dos policiais para identificar criminosos é encontrar câmeras de segurança -  (crédito: PMMG)

Esperança dos policiais para identificar criminosos é encontrar câmeras de segurança

crédito: PMMG

A Polícia Civil ainda não tem pistas dos matadores de Cleiton Peixoto de Souza, de 49 anos - irmão de Roni Peixoto, considerado um dos maiores traficantes de Minas Gerais, morto em 2022, e braço direito de Fernandinho Beira-Mar -, ocorrido por volta de 19h, na noite de domingo, num bar do Bairro Tupi, na zona norte de Belo Horizonte.

 

Um amigo de Cleiton, identificado apenas pelo nome de Carlos Eduardo, de 46 anos, também foi assassinado. Duas outras pessoas que estavam no local, de 36 e 53 anos, ficaram feridas a tiros e foram socorridas, respectivamente, para a UPA norte e Hospital Belo Horizonte.


Segundo informações da Polícia Militar, Cleiton, que era presidente da Associação Atlética Tupinense, tradicional clube da várzea de Belo Horizonte, estava no bar para comemorar uma vitória do time dele, no final da manhã de domingo.


Segundo testemunhas, tudo transcorria tranquilamente, até que um cliente, que não é da região, criou caso com o dono do bar, por causa do valor cobrado na conta. Houve uma discussão e os clientes acabaram pagando a conta do desconhecido.

 


No entanto, o cliente ficou nervoso e começou a empurrar os outros frequentadores. Ele chegou a ir embora, mas retornou com um revólver, que foi tomado pelas pessoas que estavam no bar. O homem foi colocado para fora.


Pouco tempo depois, surgiu uma motocicleta, com dois ocupantes. Eles desceram atirando. Cleiton foi atingido com três tiros na cabeça e sete nas costas, morrendo no local, assim como o amigo, que levou um tiro no braço esquerdo que penetrou o tórax, atingindo o coração. Depois de dispararem, os homens fugiram.


Suspeitas


A ocorrência está na 4ª Delegacia de Polícia Civil, em Venda Nova. A suspeita dos policiais é que, pela maneira como aconteceu a execução, o crime pode ter ligação com o tráfico de drogas.


Segundo o dono do bar, o homem era conhecido dele, mas não amigo, como testemunhas chegaram a dizer. Ele contou aos policiais que o homem é morador do Bairro Mariquinhas, e que tinha um carro dourado, mas não sabia a placa.


Os policiais militares procuraram por câmeras de segurança, para tentar imagens dos criminosos, mas nenhuma foi encontrada.


Negócios


Desde a morte do traficante Roni Peixoto, em 2022, há suspeitas de que Cleiton Peixoto teria herdado os negócios do irmão - no entanto, nada chegou a ser provado. O que se sabe é que, além de ser presidente do Tupinense, Cleiton tomava conta de uma casa de festas, deixada pelo irmão, também no Bairro Tupi. A residência tem, inclusive, piscina.

No Instagram do Tupinense, ainda na noite de domingo, foi prestada uma homenagem ao ex-presidente.