À esquerda, o cantor Gustavo Caporalini. À direita, o agente penitenciário Rodrigo Marques -  (crédito: Redes Sociais/Divulgação)

À esquerda, o cantor Gustavo Caporalini. À direita, o agente penitenciário Rodrigo Marques

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“Ele está em choque e não se recorda muito bem do que aconteceu”, relatou Douglas Fontes, advogado de defesa do agente penitenciário, Rodrigo Marques, de 42 anos. Marques, que foi preso em flagrante em Campina Verde, no Triângulo Mineiro, no último domingo (25/2), é suspeito de assassinar a tiros o cantor sertanejo Gustavo Caporalini, de 39 anos. O crime aconteceu na casa da própria vítima, em Votuporanga, cidade do interior de São Paulo, a cerca de 200 km do local onde o agente penitenciário foi preso.

O suspeito, que passou por audiência de custódia em Iturama, no Triângulo Mineiro, confessou o crime, segundo a Polícia Civil de São Paulo (PCSP).

 

 

A previsão é que nesta terça-feira (27/2) o agente penitenciário, que está preso preventivamente, seja encaminhado para sistema prisional de Votuporanga.

O advogado de defesa do suspeito também declarou que ele não tem uma memória limpa do que ocorreu. “A medicina legal explica isso e é muito natural de acontecer. Então a gente vai tentar entender melhor o que aconteceu porque é um processo muito delicado (...) porque não tem ninguém do mau ali. São duas famílias maravilhosas e infelizmente aconteceu uma tragédia”, considerou.

Segundo informações divulgadas pela Polícia Militar (PM) de Campina Verde, depois que confessou o crime, o suspeito disse que a motivação seria um possível relacionamento amoroso da ex-esposa dele com o cantor.

O cantor sertanejo, que era solteiro, foi alvejado pelos disparos de arma de fogo quando estava em sua casa, em um churrasco com a família, os pais, três filhos pequenos e o tio, que é policial militar.

Segundo informações divulgadas pelo delegado da PC de Votuporanga, Rogério Montoro, o suspeito também teria efetuado disparos de arma de fogo contra o tio do cantor, sendo que ambos entraram em luta corporal. “Então, a vítima (o cantor) veio a cair e o autor conseguiu se desvencilhar (da luta corporal) e teria efetuado mais disparos a queima roupa, atingindo o Gustavo”, complementou. O tio da vítima não foi ferido pelos tiros.