Juiz considerou que autora do crime representa perigo para família da vítima -  (crédito: Facebook)

Juiz considerou que autora do crime representa perigo para família da vítima

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A justiça de Jaboticatubas (MG) acatou o pedido da Polícia Civil para converter prisão em flagrante para  prisão preventiva de Maria do Carmo Martins Miguel, de 57 anos, suspeita matar e colocar fogo na casa depois de agredir a vítima, o companheiro dela, Enéias Miguel, de 68 anos, no último dia 21. Ele morreu vítima de queimadura, dois dias depois, na comunidade rural de Lapinha do João Congo.

Enéias chegou a ser socorrido com vida, sendo levado para a Fundação Hospitalar Santo Antônio, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na última sexta-feira (23/2).

Maria do Carmo foi presa em flagrante e confessou o crime aos policiais, sem, no entanto, dizer quais foram os motivos que a levaram a cometer o homicídio. Ela também se feriu no incêndio e também está internada na Fundação Hospitalar Santo Antônio, sob escolta policial.

Na decisão, o juiz Carlos Alberto de Faria, determinou que a mulher fique em prisão preventiva até que as investigações sobre o crime sejam concluídas. Em seu despacho, o magistrado considerou que devido à gravidade do caso, as medidas cautelares diversas da prisão, previstas no artigo 319 do Código de Processo Penal (CPP) foram consideradas insuficientes para garantir a segurança da sociedade e dos familiares das vítimas.

Ele cita, ainda, que “a manutenção da liberdade de Maria do Carmo representava um risco concreto à ordem pública, uma vez que crimes assustadores como esse têm tirado a paz e a tranquilidade social da cidade. Com base nos elementos presentes no caso, como a confissão da autora e as circunstâncias envolvendo o crime”.
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