Enchente causou danos em Juramento, cidade que se encontra em emergência por causa da seca -  (crédito: Redes sociais/Divulgação)

Enchente causou danos em Juramento, cidade que se encontra em emergência por causa da seca

crédito: Redes sociais/Divulgação

O município de Juramento, de 3.768 habitantes, localizado no Norte de Minas Gerais, foi castigado por fortes chuvas nesta terça-feira (20/2) que provocaram diversos danos na cidade. A prefeita, Marlene Moreira (União), informou que espera um relatório sobre os prejuízos decorrentes dos temporais para assinar um novo decreto de emergência no município.

 

 

Confirmando a assinatura do novo decreto, Juramento estará em condição de emergência por causa da chuva e da seca ao mesmo tempo. Desde 11 de novembro de 2023, a cidade, assim como outros municípios do Norte estado, teve o reconhecimento da situação emergencial pelo Governo de Minas em função dos prejuízos provocados pela estiagem prolongada que assolou a região no ano passado. O decreto relativo à seca tem vigência até 6 de maio de 2024.

 

 

Nesta terça-feira, devido às fortes chuvas, o Rio Brejinho, que corta a área urbana de Juramento, transbordou. Conforme a prefeita Marlene Moreira, com a enchente, o asfalto e o calçamento de ruas foram arrancados e pelo menos seis casas foram danificadas. A água passou por cima da ponte da Avenida Doutor Joao F Pimenta, que também é usada como via de acesso para alcançar a saída para o município vizinho de Itacambira.

 

Além disso, uma área de lazer no Rio Brejinho, conhecida pelos moradores como “balneário”, foi inundada. O Rio Brejinho é afluente do Rio Juramento, onde foi construída pela Copasa uma barragem (Sistema Rio Verde Grande), que fornece água para o abastecimento da população de Montes Claros, cidade-polo da região (414, 2 mil habitantes).

 

“Ainda estamos elaborando um relatório sobre os danos para decretar situação de emergência no município por causa da chuva”, afirmou a prefeita Marlene Moreira, lembrando que a cidade já se encontra no quadro emergencial por causa dos prejuízos provocados pela seca impiedosa, que castigou o Norte de Minas por quase meses em 2023. As chuvas retornaram ao Norte do estado em janeiro deste ano..