Em uma busca realizada na região do Barreiro, uma arma de fogo e um saco de munição foram encontrados. O suspeito foi preso em flagrante. -  (crédito: Polícia Civil de Minas Gerais / Reprodução)

Em uma busca realizada na região do Barreiro, uma arma de fogo e um saco de munição foram encontrados. O suspeito foi preso em flagrante.

crédito: Polícia Civil de Minas Gerais / Reprodução

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMMG), por meio das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher, deflagrou a Operação “Libertas quae sera tamem”,  nesta sexta-feira (2/2). As investigações apuram crimes de violência doméstica e familiar de gênero. Foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão e uma prisão.

A operação foi realizada por volta das 5h30 da manhã de hoje e contou com a participação de 24 policiais. Os mandados foram cumpridos nas regiões de Venda Nova e Barreiro, e em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. 

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 Na Região do Barreiro, a investigação resultou na prisão de um suspeito de 47 anos pela posse ilegal de arma de fogo. De acordo com a delegada Karine Tassara, titular da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher em BH, uma arma municiada foi encontrada durante as buscas na residência, além de um saco com diversas munições. “Quando os policiais chegaram, o suspeito estava dentro do banheiro atrás da porta, com o objetivo de não ser localizado. A arma estava atrás do vaso sanitário enrolada em uma toalha”, conta. Além da prisão em flagrante, o suspeito responde pelos crimes de ameaça e estupro praticados contra a esposa.

 

Na foto aparece uma arma de fogo e munições dispostas em cima de uma mesa de metal.

Em uma busca realizada na região do Barreiro, uma arma de fogo e um saco de munição foram encontrados. O suspeito foi preso em flagrante.

Polícia Civil de Minas Gerais / Reprodução

A delegada explica que os mandados foram cumpridos a partir de denúncias feitas pelas vítimas de violência doméstica na Casa da Mulher Mineira ou em alguma das delegacias especializadas. “As buscas são solicitadas quando, no primeiro atendimento, as mulheres relatam que o suspeito possui arma de fogo. Na maioria dos casos, o suspeito ameaça a mulher com arma de fogo. O juiz defere o mandado e nós executamos a ordem judicial”, afirma. Segundo Tassara, a operação encontra-se em andamento e as buscas continuam com o objetivo de localizar mais artigos ilícitos.

 

De acordo com a PCMG, a atuação marca a presença em ações voltadas para um carnaval mais seguro em Belo Horizonte. Além da operação, o órgão vai atuar de forma preventiva durante a folia com um plantão integrado na Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Serão atendidas mulheres em situação de violência, em especial violência sexual e violência doméstica familiar, e vítimas de intolerância.