Somente depois de concluído o exame de DNA será possível identificar criança que morreu em acidente áereo -  (crédito: PCMG)

Somente depois de concluído o exame de DNA será possível identificar criança que morreu em acidente áereo

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O corpo do menino Antônio, de apenas dois anos, filho do empresário Marcílio Franco da Silveira, de 42 anos, e Raquel Souza Silveira, de 40, vítimas do acidente aéreo ocorrido no último domingo, na zona rural de Itapeva, no Sul de Minas Gerais, é o único que ainda permanece no Instituto Médico Legal (IML). Não existe prazo para a liberação dos restos mortais.

 

A informação foi dada pelos médicos-legistas Gerson Coelho Cavalcante, coordenador da Superintendência de Polícia Técnico-Científica, e Paulo Massahud, chefe da Seção de Perícias do Instituto Médico Legal de BH, na manhã desta terça-feira (30/1).

 

 

“Tentamos a identificação da criancinha por meio da papiloscopia. Pegamos o pezinho da criança para fazer o exame, no entanto, não tínhamos dados de confrontação para comparar com documentos pré-existentes para garantir a identificação”, disse o coordenador da Superintendência de Polícia Técnico-científica.

 

Ele explicou que o material biológico da vítima foi colhido para o exame de DNA. “Esse material já foi enviado à Criminalística da nossa Polícia Civil e está em fase de processamento”, disse.

 

Os técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) que investigam o caso, ainda não têm qualquer posição. O objetivo é buscar as causas do acidente. Sabe-se que chovia muito no instante em que o avião, que seguia de Campinas para Belo Horizonte, se partiu e caiu em Itapeva.

 

"Temos de constatar se esse material está apto à extração de DNA de fato; realizar a extração propriamente dita e, em uma terceira etapa, a confrontação desse DNA com o material genético de supostos parentes para, por fim, apresentar o laudo conclusivo", adiantou Paulo Massahud.