Drone usado pela PBH para combater o Aedes aegypti -  (crédito: Divulgação/PBH)

Drone usado pela PBH para combater o Aedes aegypti

crédito: Divulgação/PBH

Com a ajuda de drones, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) tem combatido a dengue, a zika e a chikungunya, causadas pelo mosquito Aedes aegypti, mapeando a cidade e diagnosticando locais que são focos de tratamento. Nesta quinta-feira (14/12), o aparelho sobrevoou a Região de Venda Nova.

Os locais pelos quais os drones devem passar são escolhidos de maneira estratégica, selecionados a partir de indicadores como incidência da doença, quantidade de larvas e de ovos do mosquito vetor das doenças. Em 2023, a Secretaria Municipal de Saúde já realizou 104 sobrevoos, verificando mais de 15 mil imóveis.

Depois de localizar os principais pontos que causam preocupação, é iniciado o tratamento. Os Agentes de Combate a Endemias (ACE) vão até os imóveis para solucionar os problemas detectados pelo drone, como caixas d’água destampadas, por exemplo. Além disso, o dono do imóvel recebe orientações para eliminar os focos de propagação da dengue, zika e chikungunya.

Se os problemas não forem solucionados in loco, o próprio drone também pode servir como solução, acessando lugares de difícil acesso. O aparelho tem uma tecnologia que calcula o volume de água acumulada e lança larvicida no local. De acordo com informações da PBH, o veneno para as larvas não causa prejuízo ao meio ambiente e nem à população.

*Estagiária com supervisão do subeditor Diogo Finelli.