Fiscalização do Ministério Público no Merado Central de BH -  (crédito: Eric Bezerra/MPMG)

Fiscalização do Ministério Público no Merado Central de BH

crédito: Eric Bezerra/MPMG

Depois da operação fiscal realizada nessa quarta-feira (6/12) no Mercado Central de Belo Horizonte, o Hospital Veterinário Universitário da Faculdade Arnaldo recebeu 272 animais que estavam vivendo em condições de maus tratos. Entre os bichos resgatados, estão espécies de venda e domesticação proibidas.

Os patos, galinhas, cachorros, gatos e aves recebidos pelos profissionais e estudantes de Medicina Veterinária chegaram ao hospital entre a noite da operação e a madrugada desta quinta (7/12). Até ontem, haviam sido apreendidos um gato, quatro cachorros e um faisão. Os bichos permanecerão lá até que tenham o estado de saúde estável.

O Hospital Veterinário da Faculdade Arnaldo tem atendimento clínico para animais de grande e pequeno porte, área de internação, laboratórios, raio X, vacinação e exames complementares em geral.

Fiscalização criminal do Ministério Público

Uma fiscalização foi realizada ao longo dessa quarta para investigar condições de maus-tratos no Mercado Central de Belo Horizonte. Um comerciante foi preso em flagrante na ocasião. Os animais foram encontrados com pouca disponibilidade de água e alimento, em gaiolas sujas e lotadas, além de estar em um ambiente com muito ruído e estressante para os bichos.

A ação mobilizou 60 agentes, e foi promovida pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) em parceria com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad), a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Fauna e do Departamento de Meio Ambiente, a Polícia Militar Ambiental, o Instituto Estadual de Florestas (IEF), e o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Minas Gerais.

Até ontem, nove lojas eram alvo da investigação. A pena para os comerciantes que vendem bichos nessas condições é de dois a cinco anos de reclusão, além de multa e proibição da guarda.

*Estagiária com supervisão do subeditor Diogo Finelli.