Voluntários devem ter disponibilidade para participar de acompanhamentos presenciais em Belo Horizonte e não podem ter contraído a COVID nos últimos seis meses -  (crédito: Lucas Braga/UFMG)

Voluntários devem ter disponibilidade para participar de acompanhamentos presenciais em Belo Horizonte e não podem ter contraído a COVID nos últimos seis meses

crédito: Lucas Braga/UFMG

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) anunciou nesta segunda-feira (4/12) a busca por voluntários entre 18 e 85 anos para a segunda fase de testes clínicos da SpiN-TEC – a primeira vacina 100% brasileira contra a COVID-19. A nova bateria de testagens foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A primeira etapa, anunciada em novembro do ano passado, traz à tona, segundo a universidade, resultados preliminares que demonstram a segurança e eficácia do imunizante contra a doença. Na ocasião, foram analisados 38 voluntários vacinados.

Agora, a UFMG precisa captar mais 360 interessados para continuidade dos testes. Os candidatos devem ter recebido as doses iniciais de CoronaVac ou AstraZeneca, além do reforço com Pfizer ou AstraZeneca há pelo menos seis meses.

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Os voluntários precisam ter disponibilidade para participar de acompanhamentos presenciais em Belo Horizonte e não podem ter contraído a COVID, também nos últimos seis meses.

A inscrição pode ser feita por meio do WhatsApp pelo número (31) 9 9972-0292 ou, ainda, ligando para (31) 3401-1152. Outra opção é acessar o site do CTVacinas – o centro de pesquisas em biotecnologia da universidade. Os selecionados serão submetidos a avaliações clínicas e laboratoriais.

A vacina

A SpiN-Tec foi desenvolvida por meio de uma proteína recombinante, semelhante à da vacina da hepatite, que utiliza a combinação de duas proteínas do Sars-CoV-2. A previsão, conforme a instituição, é que a vacina esteja disponível para aplicação em toda a população a partir de 2025.

“A pesquisa clínica não se faz sem os participantes de pesquisa, sem os voluntários de pesquisa. Eles são totalmente parceiros nossos. Se os voluntários não aparecerem, a pesquisa para. Então é muito importante que as pessoas que queiram contribuir com a ciência, que queiram contribuir com o desenvolvimento científico brasileiro, se voluntariem”, afirma Helton Santiago, coordenador dos testes clínicos da SpiN-TEC e diretor clínico do CTVacinas.