Prefeita Margarida Salomão (esq) e Júlio César Teixeira (dir), diretor-presidente da Cesama  -  (crédito: Divulgação/Prefeitura de Juiz de Fora)

Prefeita Margarida Salomão (esq) e Júlio César Teixeira (dir), diretor-presidente da Cesama

crédito: Divulgação/Prefeitura de Juiz de Fora

Com a onda de calor que atinge o Brasil, o consumo de água aumentou. Em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, a prefeitura informou que houve um aumento de 27% no consumo de água nos imóveis. Contudo, moradores do município passaram a reclamar de falta de água em diversas áreas.



Bairros de todas as regiões tiveram momentos com falta de água. Em vídeo divulgado nas redes sociais, a prefeita de Juiz de Fora, Margarida Salomão (PT), responsabilizou a Cemig pela falta de água na cidade.

 



Segundo a petista, as quedas de energia elétrica atrapalharam o funcionamento da represa de Chapéu D’Uvas, na Estação de Tratamento de Água (ETA) Castelo Branco e na elevatória de água de Belmiro Braga.



“Quero deixar claro que a responsabilidade pelo fornecimento de energia é da Cemig. Temos água para dar e vender, para tomar banho e para beber. O problema não é a água, é a falta de energia.”, disse a prefeita.



Margarida gravou o vídeo ao lado do diretor-presidente da Cesama, empresa municipal de abastecimento de água da cidade, Júlio César Teixeira, que relatou que a cidade conta com 184 bombas para abastecimento de água, sendo que nem todas possuem gerador de energia.



“Nessas falhas de energia, as bombas param e falta água. O aumento do consumo associado à falta de energia tem levado a uma situação que causa muito incômodo”, explicou Teixeira.



Além disso, Júlio César informou os horários em que houve picos de energia.



4 de novembro: 7h30 até 19h;


6 de novembro: 17h41 até 19h52;


10 de novembro: 20h até 23h40;


12 de novembro: 15h10 até 7h do dia 13;


15 de novembro: 15h17 até 18h57;


16 de novembro: 3h35 até 8h40.



Cemig cita “fatores imprevisíveis” e responsabiliza Cesama



Em nota, a Cemig refutou as críticas da prefeita Margarida Salomão e do diretor-presidente da Cesama. A companhia mineira informou que “fatores imprevisíveis” levaram à queda de energia em Juiz de Fora.



“Sobre as ocorrências que tiveram algum reflexo nas unidades da Cesama, a Cemig esclarece que se devem a fatores imprevisíveis. Em todos os casos, o atendimento recebeu prioridade e a energia foi restabelecida no menor prazo possível”, informou a estatal mineira.



Além disso, a Cemig informou que as instalações internas da Cesama apresentam problemas e que isso também traz transtornos para o abastecimento de água.



“A Cemig ressalta que já relatou à Cesama de que problemas nas instalações internas contribuíram para as ocorrências de falta de energia. A Cemig irá avaliar e apresentará, se necessário, um estudo sobre pontos de adequações que podem ser executados no sistema elétrico, de maneira a contribuir para melhorias no fornecimento de energia”, finalizou.