Segundo o delegado Felipe Freitas, a expectativa, agora, é prender o restante da quadrilha  -  (crédito: Ivan Drummond/EM/D. A. Press)

Segundo o delegado Felipe Freitas, a expectativa, agora, é prender o restante da quadrilha

crédito: Ivan Drummond/EM/D. A. Press

A Polícia Civil, por meio do Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), deu um importante passo no combate aos roubos de equipamentos eletrônicos e instalação de empresas clandestinas de internet, as chamadas “Gatonet”.

Um homem, de 57 anos, foi preso no Bairro Jardim América, na última segunda-feira, e com ele foram recuperados equipamentos roubados de operadoras de TV a Cabo, avaliados entre R$ 500 e R$ 600 mil.

Segundo o delegado Felipe Freitas, as investigações, que levaram à prisão do homem, começaram há quatro meses. “São oito furtos de equipamentos, que ficavam à vista. O último deles ocorreu no domingo, e a partir deste, no Bairro Planalto. Conseguimos chegar à residência desse homem. Eles não tiveram tempo, sequer, de raspar a empresa proprietária do equipamento.”

O delegado explica que o equipamento roubado, em Belo Horizonte, vai para uma central de distribuição, que fica em São Paulo, e que a distribuição chega ao Rio de Janeiro e ao Rio Grande do Sul.

“O equipamento roubado daria, perfeitamente, para fazer uma central de distribuição do “Gatonet ". São baterias e back ups. Bastava ter uma instalação, uma residência ou loja, para se instalar uma operadora clandestina”, conta o delegado.

A partir da prisão desse suspeito, segundo o delegado, será possível chegar a outros integrantes do grupo criminoso. “Acreditamos que pelo menos mais sete pessoas estão envolvidas. Já estamos no encalço deles”.

Segundo os subinspetores Cid Nelson e Édson, e os detetives Jamerson Dutra, Augusto Cachapuz e Filipe Ferreira, que integram a equipe de investigação do caso, foram oito furtos realizados pelo mesmo grupo.

“São dois furtos no Planalto, um em Betim, dois na Cidade Nova e outros três na região noroeste de Belo Horizonte”, diz o investigador Cachapuz.

Segundo, ainda o delegado Freitas, a polícia investiga se haveria participação desse grupo na montagem e distribuição de sinais de televisão e internet, em Belo Horizonte. “Procuramos, também, empresas fantasmas, que se apresentam como donas dos sinais”.