Familiares de Cayone estiveram na manhã desta quinta, com cartazes, em frente à empresa para quem porteiro trabalha -  (crédito: Redes sociais)

Familiares de Cayone estiveram na manhã desta quinta, com cartazes, em frente à empresa para quem porteiro trabalha

crédito: Redes sociais

Na manhã desta quinta-feira (9/11), familiares de Cayone Matoso Dias, de 26 anos, fizeram um protesto em frente à conservadora que presta serviço onde aconteceu o crime que o vitimou nesse domingo (5/11). Cayone foi esfaqueado com golpes de canivete pelo porteiro do condomínio onde mora, em Vespasiano, na Grande BH.  

Ele teve a morte cerebral confirmada nesta terça-feira (7/11). Segundo a Polícia Civil, o suspeito de 28 anos que o agrediu a golpes de canivete, de 28 anos, segue em investigação na Delegacia de Vespasiano. 

Segundo parentes de Cayone, o porteiro segue trabalhando normalmente. Ele teria sido transferido para outro condomínio. A família da vítima acusa a empresa de estar acobertando o suspeito de cometer o crime. 

“A gente estava conseguindo tudo o que a gente sonhava. Agora acabou. Meu filho vai crescer sem conhecer o pai”, conta a viúva de Cayone, Larissa Rodrigues Costa.

 

 

O crime

Cayone estava, com a mulher, Larissa Rodrigues Costa, e o filho comemorando seu aniversário. Ao chegar no condomínio onde moram, em Vespasiano, Cayone entrou na garagem e estacionou o carro na vaga que vinha usando há três meses.

Ele então a atenção chamada pelo porteiro, que alegou ter recebido ordens dos síndico de que aquela vaga não era de Cayone. Cayone levou Larissa e o filho até o apartamento, mas, revoltado, voltou para conversar com o porteiro.

Imagens de uma câmera de segurança mostram Cayone caminhando em direção à guarita e entrando nela. Em seguida, ele sai e cai no chão. Larissa também aparece nas imagens, correndo em direção ao marido caído.

Ele foi levado para o Hospital Risoleta Neves, onde permanece internado, mesmo com a morte cerebral confirmada.