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Medo: Drones assassinos que podem agir sozinhos preocupam nos Estados Unidos

  • A própria ONU já manifestou preocupação acerca do tema recentemente.Uma delas reflexões gira em torno do risco de dar a programas de inteligência artificial (IA) a capacidade de decidir quem deve viver..
    A própria ONU já manifestou preocupação acerca do tema recentemente.Uma delas reflexões gira em torno do risco de dar a programas de inteligência artificial (IA) a capacidade de decidir quem deve viver.. Foto: Wikimedia Commons Presidencia de la República Mexicana
  • Segundo o NYT, em algum momento a inteligência artificial pode permitir que sistemas de armas façam suas próprias escolhas sobre os alvos. .
    Segundo o NYT, em algum momento a inteligência artificial pode permitir que sistemas de armas façam suas próprias escolhas sobre os alvos. . Foto: wikimedia commons US Naval Forces Central Command
  • As "armas autônomas letais", como estão sendo chamadas, têm recebido um olhar atento de especialistas preocupados.
    As "armas autônomas letais", como estão sendo chamadas, têm recebido um olhar atento de especialistas preocupados. Foto: reprodução youtube
  • Apesar disso, armas autônomas não são uma novidade. Minas terrestres, que disparam automaticamente quando alguém ou algo passa sobre elas, foram usadas já no século 19 durante a Guerra Civil nos Estados Unidos.
    Apesar disso, armas autônomas não são uma novidade. Minas terrestres, que disparam automaticamente quando alguém ou algo passa sobre elas, foram usadas já no século 19 durante a Guerra Civil nos Estados Unidos. Foto: wikimedia commons Jerryscuba
  • Apesar de terem sido usadas muito antes da ideia de IA surgir, essas armas são relevantes para as discussões atuais porque funcionam sem a necessidade de intervenção humana e sem distinguir entre alvos pretendidos e vítimas não intencionais.
    Apesar de terem sido usadas muito antes da ideia de IA surgir, essas armas são relevantes para as discussões atuais porque funcionam sem a necessidade de intervenção humana e sem distinguir entre alvos pretendidos e vítimas não intencionais. Foto: wikimedia commons
  • A partir do final dos anos 1970, os Estados Unidos começaram a ampliar o conceito de armas automatizadas com a criação da “Mina Antissubmarino Captor”.
    A partir do final dos anos 1970, os Estados Unidos começaram a ampliar o conceito de armas automatizadas com a criação da “Mina Antissubmarino Captor”. Foto: wikimedia commons STAFF SGT. RUSS POLLANEN
  • Essa mina podia ser lançada de um avião ou navio, fixando-se no fundo do oceano e permanecendo lá até explodir automaticamente quando os sensores detectassem a presença do inimigo.
    Essa mina podia ser lançada de um avião ou navio, fixando-se no fundo do oceano e permanecendo lá até explodir automaticamente quando os sensores detectassem a presença do inimigo. Foto: reprodução youtube
  • Nos anos 1980, muitos navios da Marinha passaram a depender do sistema de armas AEGIS, que usa um radar potente para localizar e seguir mísseis inimigos.
    Nos anos 1980, muitos navios da Marinha passaram a depender do sistema de armas AEGIS, que usa um radar potente para localizar e seguir mísseis inimigos. Foto: wikimedia commons U.S. Missile Defense Agency
  • Quando está no modo automático, esse sistema é capaz de lançar mísseis defensivos sem a necessidade de intervenção humana.
    Quando está no modo automático, esse sistema é capaz de lançar mísseis defensivos sem a necessidade de intervenção humana. Foto: wikimedia commons U.S. Army
  • Outra tecnologia parecida veio com o Míssil Ar-Ar de Médio Alcance Avançado AIM-120. Ele possui um buscador de radar que aprimora a trajetória do míssil enquanto tenta neutralizar aeronaves inimigas.
    Outra tecnologia parecida veio com o Míssil Ar-Ar de Médio Alcance Avançado AIM-120. Ele possui um buscador de radar que aprimora a trajetória do míssil enquanto tenta neutralizar aeronaves inimigas. Foto: flickr cliff
  • Segundo escreveu Paul Scharre, ex-oficial de alto escalão do Pentágono e autor do livro "Exército de Ninguém", essas munições têm um certo grau de "autonomia limitada".
    Segundo escreveu Paul Scharre, ex-oficial de alto escalão do Pentágono e autor do livro "Exército de Ninguém", essas munições têm um certo grau de "autonomia limitada". Foto: wikimedia commons Staff Sergeant Vince Parker
  • Mais recentemente, a guerra na Ucrânia popularizou o uso de um tipo de armamento automatizado chamado “munições de espera”.
    Mais recentemente, a guerra na Ucrânia popularizou o uso de um tipo de armamento automatizado chamado “munições de espera”. Foto: reprodução
  • Embora tenham ficado famosos agora, esses dispositivos existem desde pelo menos 1989.
    Embora tenham ficado famosos agora, esses dispositivos existem desde pelo menos 1989. Foto: reprodução
  • Na época, um militar israelense introduziu o Harpy, um drone que conseguia permanecer no ar por cerca de duas horas, procurando por sistemas de radar inimigos e atacando-os.
    Na época, um militar israelense introduziu o Harpy, um drone que conseguia permanecer no ar por cerca de duas horas, procurando por sistemas de radar inimigos e atacando-os. Foto: reprodução
  • Empresas militares dos Estados Unidos, como a AeroVironment, comercializaram recentemente munições de espera semelhantes que contêm uma carga explosiva.
    Empresas militares dos Estados Unidos, como a AeroVironment, comercializaram recentemente munições de espera semelhantes que contêm uma carga explosiva. Foto: wikimedia commons AeroVironment, Inc.
  • O Switchblade 600, nome dado a essa unidade, voa até localizar um tanque ou alvo e lança uma carga explosiva antitanque. No entanto, atualmente, ainda é necessária a aprovação de um ser humano.
    O Switchblade 600, nome dado a essa unidade, voa até localizar um tanque ou alvo e lança uma carga explosiva antitanque. No entanto, atualmente, ainda é necessária a aprovação de um ser humano. Foto: wikimedia commons U.S. Marine Corps/Lance Cpl. Tyler Forti
  • Agora, o Pentágono já trabalha na criação de um “enxame de drones”. São centenas ou até milhares de drones autônomos, aprimorados por inteligência artificial, que transportarão equipamentos de vigilância ou armamentos.
    Agora, o Pentágono já trabalha na criação de um “enxame de drones”. São centenas ou até milhares de drones autônomos, aprimorados por inteligência artificial, que transportarão equipamentos de vigilância ou armamentos. Foto: reprodução
  • Segundo o ‘New York Times’, a ideia dos EUA é que esses drones sejam posicionados próximos à China para uma implantação rápida em caso de conflito.
    Segundo o ‘New York Times’, a ideia dos EUA é que esses drones sejam posicionados próximos à China para uma implantação rápida em caso de conflito. Foto: reprodução youtube
  • A intenção seria usar esses drones para neutralizar ou, no mínimo, diminuir a ampla rede de sistemas de mísseis antinavio e antiaéreos que a China construiu ao longo de suas costas e ilhas artificiais no Mar do Sul da China.
    A intenção seria usar esses drones para neutralizar ou, no mínimo, diminuir a ampla rede de sistemas de mísseis antinavio e antiaéreos que a China construiu ao longo de suas costas e ilhas artificiais no Mar do Sul da China. Foto: reprodução youtube
  • E esta é apenas uma das várias estratégias em andamento no Pentágono. A meta é ter milhares de drones econômicos, autônomos e por vezes letais em operação nos próximos anos.
    E esta é apenas uma das várias estratégias em andamento no Pentágono. A meta é ter milhares de drones econômicos, autônomos e por vezes letais em operação nos próximos anos. Foto: wikimedia commons Nehemia Gershuni-Aylho
  • Esses ‘drones assassinos’ podem ser capazes de continuar funcionando mesmo em situações em que os sinais de GPS e as comunicações estejam bloqueados.
    Esses ‘drones assassinos’ podem ser capazes de continuar funcionando mesmo em situações em que os sinais de GPS e as comunicações estejam bloqueados. Foto: reprodução youtube
  • Apesar dos alertas, alguns especialistas argumentam que ataques totalmente automáticos, controlados por inteligência artificial, podem estar longe de acontecer.
    Apesar dos alertas, alguns especialistas argumentam que ataques totalmente automáticos, controlados por inteligência artificial, podem estar longe de acontecer. Foto: wikimedia commons Mustafa.KarabasTUSAS
  • Isso porque, mesmo os algoritmos mais avançados ainda não são totalmente confiáveis, o que significa que não podem tomar decisões autônomas sobre "vida ou morte".
    Isso porque, mesmo os algoritmos mais avançados ainda não são totalmente confiáveis, o que significa que não podem tomar decisões autônomas sobre "vida ou morte". Foto: wikimedia commons N13s013

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