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Por que sentimos arrepios quando ouvimos uma música emocionante?

Gabriel Martins Por Gabriel Martins
08/07/2025
Em Curiosidades, Notícias
Por que ouvimos músicas tristes mesmo quando estamos felizes?

Homem ouvindo música - Créditos: depositphotos.com / serezniy

Os arrepios experimentados durante a audição de uma música emocionante são uma resposta fisiológica conhecida como frisson. Essa sensação pode ocorrer quando os ouvintes são tomados por uma onda de prazer emocional ao serem expostos a uma peça musical inspiradora ou poderosa. Este fenômeno é uma sistemática reação do corpo que envolve tanto elementos físicos quanto psicológicos, refletindo a profunda conexão entre música e emoções humanas.

Quando uma composição musical cria um impacto significativo, o sistema nervoso responde ativando a produção de dopamina, um dos neurotransmissores responsáveis pela sensação de prazer. Esse processo neuroquímico não só gera os arrepios, mas também tem o potencial de provocar batimentos cardíacos acelerados, respiração ofegante e até lágrimas. Estas reações físicas são comuns entre os apreciadores de música, e variam de pessoa para pessoa.

Como o cérebro reage a uma música tocante?

O cérebro humano possui uma capacidade única de processar e interpretar a música de maneira que pode evocar fortes emoções. Esse processamento ocorre principalmente no sistema de recompensa do cérebro, particularmente no núcleo accumbens, uma área associada ao prazer e à satisfação. Quando se ouve uma música emocionante, essa área é ativada, resultando na liberação de dopamina, reforçando a sensação de prazer.

A resposta cerebral à música também envolve o córtex auditivo, que processa os sons, e o lobo frontal, que se encarrega de processar o significado emocional. Esses elementos ajudam a explicar por que certas melodias ou letras podem desencadear memórias, sentimentos e, nos momentos de maior intensidade emocional, levar aos arrepios. A interação desses processos torna a experiência musical algo profundamente pessoal e subjetivo. Pesquisas recentes apontam, ainda, para a participação da amígdala e do hipocampo, regiões cerebrais envolvidas no processamento da emoção e memória, ampliando a complexidade da experiência.

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Guitarra elétrica – Créditos: depositphotos.com / TarasMalyarevich

Existem músicas mais propensas a causar arrepios?

Algumas músicas têm mais probabilidade de gerar arrepios devido à sua composição e complexidade. Peças que apresentam mudanças repentinas de dinâmica, progressões harmônicas ricas ou vocais expressivos frequentemente causam reações de frisson. Clássicos como as sinfonias de Beethoven ou canções populares que transbordam emoção humana bruta muitas vezes incluem esses elementos, tocando o ouvinte de maneiras inesperadas.

Letras que carregam mensagens significativas ou ressoam com experiências pessoais dos ouvintes também são poderosos desencadeadores de arrepios. Canções que capturam histórias íntimas, superação pessoal ou amor profundo têm o potencial de criar ondas de emoção, ativando respostas físicas e emocionais intensas, incluindo os famosos arrepios. Inclusive, trilhas sonoras de filmes também desempenham papel fundamental nessa resposta, pois são compostas com o objetivo de amplificar emoções durante cenas marcantes.

Por que algumas pessoas não sentem arrepios ao ouvir música?

Apesar da reação comum ao frisson, nem todos experimentam arrepios ao ouvir música emocionante. As diferenças na estrutura cerebral e na personalidade podem influenciar a capacidade de uma pessoa sentir essas sensações. Indivíduos com maior abertura emocional e sensibilidade estética tendem a vivenciar essa resposta com mais frequência.

A ausência de arrepios também pode estar relacionada à experiência musical. Pessoas menos expostas a uma variedade de gêneros musicais podem não experimentar essa sensação frequentemente. No entanto, é importante notar que o frisson não é o único indicador de apreciação musical; uma conexão emocional profunda com a música pode se manifestar de várias maneiras diferentes.

Como música e biologia interagem para criar emoção?

A complexa interação entre música e biologia destaca a habilidade humana de reagir emocionalmente a estímulos sonoros. Essa relação é mediada por processos neurobiológicos que conectam percepção auditiva, emoção, memória e expectativa. Ao ouvir música, a expectativa e a surpresa desempenham papéis centrais em estimular reações emocionais, por meio da liberação de neurotransmissores como a dopamina.

Além disso, estudos mostram que a música pode estimular áreas cerebrais ligadas à empatia e socialização, sugerindo que a expressão musical partilhada pode ter evoluído como uma forma de fortalecer laços sociais. Essas interações enfatizam a importância da música não apenas como entretenimento, mas como uma força poderosa em conectar e mover emocionalmente as pessoas. Descobertas recentes apontam, ainda, para o papel de hormônios como a oxitocina, frequentemente liberada durante experiências musicais compartilhadas, o que intensifica o senso de vínculo e pertencimento social.

Tags: arrepiosCérebroemoçõesfrissonmúsica

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