O hábito de dormir com a luz acesa é mais comum do que se imagina e pode estar relacionado a diversos fatores psicológicos e fisiológicos. Este comportamento pode ser uma resposta a medos, inseguranças ou até mesmo uma tentativa de criar um ambiente mais acolhedor. No entanto, há implicações importantes a serem consideradas.
- O impacto da luz no ciclo do sono.
- Razões psicológicas para manter a luz acesa.
- Consequências para a saúde a longo prazo.
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Por que algumas pessoas preferem dormir com a luz acesa?
Para muitos, a presença de luz durante o sono oferece uma sensação de segurança. Este comportamento pode ser uma reminiscência da infância, quando a luz noturna era usada para afastar medos do escuro. Em adultos, pode ser um mecanismo de enfrentamento para ansiedade ou estresse.
Além disso, a luz pode ajudar a criar um ambiente familiar e reconfortante, especialmente em situações de mudança ou em locais desconhecidos. Para alguns, a luz suave pode funcionar como um sinal de que não estão sozinhos, reduzindo sentimentos de isolamento. Vale lembrar que fatores culturais também podem influenciar esse comportamento, já que em algumas culturas o hábito é incentivado para garantir proteção ou afastar superstições ligadas à escuridão.

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Quais são os efeitos da luz no ciclo do sono?
A exposição à luz durante a noite pode interferir no ciclo circadiano, o relógio biológico que regula o sono e a vigília. A luz, especialmente a azul, pode suprimir a produção de melatonina, o hormônio responsável por induzir o sono.
Isso pode resultar em dificuldades para adormecer, sono interrompido e uma sensação de cansaço ao acordar. A longo prazo, essa prática pode levar a distúrbios do sono, como insônia, e afetar a saúde mental e física. Estudos recentes também apontam para possíveis impactos negativos sobre o metabolismo e a regulação do apetite em pessoas que se expõem à luz durante o sono.
Como minimizar os impactos negativos de dormir com luz acesa?
Para aqueles que sentem a necessidade de dormir com alguma luz, optar por uma luz noturna de baixa intensidade pode ser uma solução. Luzes com tons quentes, como vermelho ou laranja, são menos propensas a interferir na produção de melatonina.
Outra alternativa é usar cortinas blackout para garantir que a luz externa não interfira no ambiente de sono. Estabelecer uma rotina de relaxamento antes de dormir também pode ajudar a reduzir a dependência da luz como fonte de conforto. Técnicas de respiração e mindfulness são opções que têm sido recomendadas por profissionais de saúde para promover o relaxamento antes de dormir.
O que dizem os especialistas sobre dormir com luz acesa?
Especialistas em sono recomendam manter o ambiente o mais escuro possível para promover um sono reparador. A luz pode ser um fator de distração e interromper os estágios profundos do sono, essenciais para a recuperação física e mental.
Além disso, a exposição contínua à luz durante a noite pode estar associada a um risco aumentado de problemas de saúde, como obesidade e doenças cardiovasculares. Portanto, é importante avaliar a necessidade real de dormir com luz e buscar alternativas que não comprometam a qualidade do sono.
Considerações finais
- O hábito de dormir com luz acesa pode ser uma resposta a medos ou inseguranças.
- A luz interfere no ciclo circadiano, afetando a qualidade do sono.
- Optar por luzes de baixa intensidade e estabelecer uma rotina de relaxamento pode ajudar a minimizar os impactos negativos.
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