O Pix revolucionou os pagamentos no Brasil, mas junto com a agilidade surgiram novas ameaças. O chamado “golpe do Pix erradohttps://www.em.com.br/emfoco/2025/04/08/banco-central-alerta-sobre-novo-golpe-com-devolucao-via-pix-entenda/” tem se espalhado nas redes sociais e preocupa autoridades e usuários por seu modo sofisticado de enganar.
Utilizando brechas no Mecanismo Especial de Devolução (MED), criminosos criam armadilhas que podem causar prejuízo duplo às vítimas.
Como funciona o golpe do Pix errado?
Tudo começa com uma transferência falsa feita para a conta da vítima. Em seguida, os golpistas entram em contato, geralmente via WhatsApp, dizendo que o valor foi enviado por engano e pedem que ele seja devolvido. O problema: a devolução não é para a conta original, mas para outra conta sob o controle dos criminosos.
Enquanto isso, o estelionatário aciona o MED, tentando recuperar o valor da suposta transação — que na prática nunca foi dele. Resultado? A vítima pode perder o valor devolvido e o valor inicial da transferência.
Banco Central anuncia medidas para conter fraudes
Diante da crescente onda de fraudes, o Banco Central decidiu agir. A partir de 1º de outubro de 2025, todos os aplicativos bancários deverão oferecer acesso mais visível e simplificado ao MED.
Além disso, o novo sistema permitirá que o próprio usuário solicite reembolso por golpe sem sair do app, tornando o processo mais ágil e menos burocrático. A expectativa é que essas mudanças dificultem a ação de golpistas e fortaleçam a confiança no sistema.

Como se proteger do golpe do Pix?
Evitar prejuízos exige atenção e alguns cuidados simples, mas eficazes:
- Confirme sempre a origem de qualquer transferência antes de reembolsar valores.
- Desconfie de contatos via mensagem, ligação ou e-mail pedindo devolução.
- Use apenas o aplicativo oficial do seu banco para qualquer movimentação.
- Mantenha os alertas de segurança ativados e acompanhe as atualizações do Pix.
Segurança e inovação caminham juntas no futuro do Pix
Mesmo com os desafios, o Pix segue como uma das ferramentas mais úteis e eficientes para pagamentos no Brasil. A chave para o futuro está na inovação com responsabilidade: à medida que novas funcionalidades surgem, as medidas de segurança também evoluem.
Com colaboração entre o Banco Central, instituições financeiras e os próprios usuários, o sistema continuará a crescer de forma segura, rápida e confiável.