"A champanhe" ou "o champanhe"? Veja qual forma está correta de escrever
Para orientar essa decisão de forma objetiva e manter a clareza, é útil observar alguns pontos recorrentes na prática de redação profissional
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O uso correto de "a champanhe" ou "o champanhe" costuma gerar dúvida em textos formais e informais. A questão está ligada à gramática do português e também aos hábitos de fala no Brasil, o que torna importante entender como esse termo funciona para evitar insegurança em situações de escrita profissional, mensagens de convite, cardápios ou comunicações oficiais.
Do ponto de vista gramatical, as duas possibilidades são corretas: "o champanhe" e "a champanhe". A palavra é classificada como um substantivo de dois gêneros, podendo ser usada no masculino ou no feminino, mantendo o mesmo significado básico.
Esse significado se refere ao vinho espumante tradicionalmente associado à região de Champagne, na França, ou a bebidas semelhantes produzidas em outras localidades. Em português, a variação de gênero não indica erro, mas uma flexibilidade prevista na norma padrão.
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Quando é mais adequado usar "o champanhe" na escrita?
No português do Brasil, o uso no masculino é o mais frequente em jornais, revistas, rótulos de bebidas e conversas informais. Em textos voltados ao público brasileiro, "o champanhe" costuma transmitir maior naturalidade e acompanhar o padrão de fala predominante.
Esse uso é especialmente comum em reportagens, materiais publicitários e textos institucionais, que buscam aderir ao registro mais corrente em 2025. Nesses casos, o masculino tende a ser preferido por refletir o uso majoritário na comunicação cotidiana e profissional.
Em quais situações "a champanhe" aparece com mais frequência?
A forma "a champanhe" é menos recorrente, mas continua correta e registrada em dicionários respeitados. Ela pode surgir em textos literários, crônicas, diálogos de personagens ou em obras que valorizam uma determinada sonoridade ou estilo.
Em ambientes de convívio social, também é possível ouvir frases como "A champanhe está na geladeira" ou "A champanhe foi escolhida para o brinde". Nesses casos, a seleção costuma ser espontânea e derivar de preferência individual, influência familiar ou regional.
Como decidir entre "a champanhe" e "o champanhe" no dia a dia?
Na prática, a escolha entre os dois gêneros pode seguir alguns critérios simples, especialmente em textos que exigem padronização. Em geral, busca-se coerência com o público, o contexto de uso e o tipo de publicação em que o termo aparece.
Para orientar essa decisão de forma objetiva e manter a clareza, é útil observar alguns pontos recorrentes na prática de redação profissional:
- Contexto de uso: em materiais institucionais, costuma-se optar pelo masculino, acompanhando o padrão predominante.
- Coerência interna: dentro de um mesmo texto, é recomendável manter a mesma forma para evitar estranhamento.
- Estilo do veículo ou marca: empresas podem adotar um manual de redação que fixe uma das opções.
- Referência em dicionários: a consulta a obras de referência confirma que ambos os gêneros são aceitos.
Quais são outros exemplos de substantivos com dois gêneros?
O caso de "champanhe" não é isolado na língua portuguesa. Há diversos substantivos que admitem masculino e feminino sem alteração de significado, variando conforme o uso histórico, regional ou setorial.
Alguns exemplos ilustram bem essa flexibilidade de gênero e mostram como o uso pode oscilar sem comprometer a comunicação:
- o personagem / a personagem;
- o diabetes / a diabetes;
- o internet / a internet (embora o feminino seja dominante atualmente);
- o rádio / a rádio (aparelho ou emissora, dependendo do contexto).