Golpe do personal: 6 dicas para não cair em fraudes e proteger seu PIX
O caso de BH acende alerta sobre estelionato; saiba como identificar sinais de golpes e proteger suas transações
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A prisão de um personal trainer em Belo Horizonte, suspeito de aplicar um golpe de R$ 500 mil, acendeu um forte alerta sobre fraudes que exploram a confiança. As vítimas, em sua maioria mulheres jovens, incluindo médicas e profissionais da saúde da região Centro-Sul de BH e Nova Lima, foram enganadas por meio de um esquema de cobranças duplicadas.
O episódio joga luz sobre uma tática comum de estelionatários: usar relações próximas para diminuir a desconfiança. Segundo as investigações, que apontam ao menos 13 vítimas, o suspeito abordava as mulheres pelas redes sociais, citava "amigos em comum" para ganhar credibilidade e, em seguida, alegava erros em máquinas de cartão para solicitar novos pagamentos. Ele prometia estornos que nunca aconteciam e enviava comprovantes falsos.
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A facilidade de pagamentos digitais como o PIX, embora traga conveniência, exige atenção redobrada. Proteger-se demanda ceticismo e conhecimento sobre os sinais de uma fraude. Com algumas práticas simples, é possível aumentar a segurança nas transações financeiras e evitar prejuízos.
6 dicas para não cair em golpes financeiros
1. Desconfie de promessas milagrosas
Ofertas de investimento com retorno muito acima do mercado e sem risco são um chamariz clássico para golpes. Nenhuma aplicação financeira legítima garante lucros altos e rápidos. Sempre duvide e pesquise antes de transferir qualquer valor.
2. Separe relações pessoais e financeiras
Golpistas frequentemente se aproveitam de laços de amizade, profissionais ou familiares para aplicar fraudes. Mesmo que a proposta venha de alguém de confiança, como um amigo ou um personal trainer, trate o assunto com a mesma seriedade e cautela de uma negociação com um desconhecido.
3. Verifique sempre os dados do PIX
Antes de confirmar qualquer transação via PIX, confira com atenção os dados do recebedor. O nome completo e o CPF ou CNPJ devem ser exatamente os da pessoa ou empresa que você espera pagar. Qualquer divergência é um sinal de alerta máximo para interromper a operação.
4. Cuidado com a pressão para decidir rápido
Uma tática recorrente é criar um senso de urgência, afirmando que a “oportunidade” é única ou que um “problema” precisa ser resolvido imediatamente. Essa pressão visa impedir que a vítima tenha tempo para pensar, pesquisar e pedir a opinião de outras pessoas. Propostas legítimas permitem análise.
5. Não compartilhe senhas ou códigos de segurança
Nenhuma instituição financeira ou empresa séria solicita senhas, tokens ou códigos de verificação por telefone, mensagem ou e-mail. Mantenha seus dados em sigilo absoluto e nunca clique em links suspeitos que peçam informações pessoais ou financeiras.
6. Monitore suas cobranças e extratos
No caso de pagamentos recorrentes ou cobranças com cartão, verifique regularmente seu extrato bancário e a fatura do cartão de crédito. Fique atento a cobranças duplicadas ou não reconhecidas e conteste-as imediatamente junto à sua instituição financeira.
Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, under supervisão editorial humana.