Indonésia e Brasil: o que a nova parceria significa para o seu bolso
Acordos comerciais entre os países podem baratear produtos e abrir novas oportunidades de negócios; entenda o impacto da aproximação diplomática
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Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e da Indonésia, Prabowo Subianto, assinaram nesta quinta-feira (23/10), no Palácio Merdeka, em Jacarta, um acordo de cooperação bilateral.
O principal objetivo é reduzir barreiras comerciais e tarifas de importação para uma série de produtos. Na prática, isso significa que mercadorias indonésias podem entrar no mercado brasileiro com menos impostos, o que tende a baratear o custo final para quem compra. O Brasil, por sua vez, ganha um acesso mais fácil a um mercado de mais de 270 milhões de pessoas para vender seus produtos, especialmente do agronegócio.
Para o dia a dia, o impacto pode ser percebido em itens variados. A Indonésia é uma grande produtora de bens como componentes eletrônicos, tecidos, calçados e óleo de palma, ingrediente presente em diversos alimentos industrializados, de chocolates a margarinas. Com a redução das taxas, esses produtos e seus derivados têm potencial para se tornar mais competitivos nas prateleiras de supermercados e lojas.
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O que muda na prática?
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Eletrônicos e vestuário mais baratos: fique de olho nos preços de celulares, notebooks e outros aparelhos que utilizam componentes asiáticos. O mesmo vale para roupas e calçados, já que a Indonésia é um importante polo da indústria têxtil global.
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Novidades no supermercado: produtos alimentícios que usam óleo de palma podem ter uma leve redução de preço. Além disso, marcas de macarrão instantâneo, molhos e temperos indonésios podem aparecer com mais frequência nas gôndolas.
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Oportunidades para empreendedores: se você tem um pequeno negócio, a simplificação das importações pode significar novos fornecedores com preços mais competitivos para suas matérias-primas ou produtos de revenda.
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Turismo mais acessível: acordos diplomáticos costumam facilitar a logística de viagens. A médio prazo, a parceria pode incentivar a criação de voos diretos ou mais baratos para destinos turísticos como Bali, tornando o Sudeste asiático uma opção mais viável para as férias.
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Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.