Parlamentares grego aplaudem durante a votação, que aconteceu em Atenas -  (crédito:  Angelos Tzortzinis/AFP)

Parlamentares grego aplaudem durante a votação, que aconteceu em Atenas

crédito: Angelos Tzortzinis/AFP


O Parlamento da Grécia aprovou na última quinta-feira (15/2) uma lei que garante o direito ao casamento homoafetivo e a adoção de crianças por casais do mesmo sexo. O país se tornou o primeiro, entre os de religião cristã ortodoxa, a conquistar esse direito.

Dos 254 deputados presentes na Casa Legislativa grega, 157 votaram a favor da medida.

“A reforma que estamos legislando hoje tornará a vida de alguns de nossos concidadãos muito melhor sem - e eu enfatizo isso - tirar nada da vida de muitos”, disse o primeiro-ministro, Kyriakos Mitsotakis, durante a votação.

 

Mitsotakis, que defendeu a legislação, enfrentou resistência dentro de seu próprio partido de centro-direita, no entanto, recebeu a adesão de políticos de outros partidos na votação.

 Após a medida, a Grécia tornou-se o 37º do mundo e o 17º da União Europeia a legalizar a adoção por casais homossexuais. Para o primeiro-ministro, a lei é “um ponto de inflexão para os direitos humanos que reflete a Grécia de hoje: um país progressista e democrático, apaixonadamente apegado aos valores europeus”, escreveu em seu X (antigo Twitter).

* Estagiária sob supervisão da editora Ellen Cristie.