Inhotim vai entrar em 2026 pensando grande. O instituto em Brumadinho teve o maior público de visitantes de sua história em 2025, atingindo 358 mil pessoas na semana que antecedeu o Natal. Este número deverá subir, pois o museu ainda funciona nesta segunda-feira (29/12) e amanhã (30/12).
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Depois, fecha para o réveillon, reabrindo na sexta (2/1). Mas os planos já estão em ação, pois em outubro do ano que vem a instituição completa duas décadas desde que foi aberta ao público.
Como parte da programação de férias, Inhotim vai funcionar às terças-feiras de janeiro, dia em que oferecerá meia-entrada para todos. Ao longo do ano, o espaço vai realizar oito inaugurações.
Entre os destaques estão a festa de aniversário, que terá entrada gratuita em 18 de outubro; uma exposição comemorativa dos 20 anos, dedicada a revisitar marcos da história do museu, a partir de 12 de setembro; uma escultura monumental inédita da artista belo-horizontinaLais Myrrha, em abril; e o retorno de“The murder of crows”(2009), deJanet Cardiff & George Bures Miller, também entre as celebrações do mês em que a instituição completa duas décadas.
Instalação
Esta última, uma das instalações mais populares já apresentadas no museu, inaugurou em 2009 a Galeria Galpão. Instalação sonora de grande porte, reúne quase 100 alto-falantes instalados em pedestais, cadeiras e paredes, utilizando como referência a configuração de uma orquestra.
A partir da gravura “O sono da razão produz monstros” (1799), de Goya, a dupla de artistas criou uma espécie de filme, em que a plateia é conduzida única e exclusivamente por meio do som.
Outra importante realização para o próximo ano será a reforma e ampliação da Galeria Cildo Meireles, uma das primeiras de Inhotim. O espaço passará a contar com outra obra do artista. “Missão/Missões (Como construir catedrais)” (1987) reflete sobre a colonização por meio de um trabalho que utiliza ossos de boi, hóstias e moedas.
As novidades de Inhotim terão início em 7 de fevereiro, quando serão lançados os atos finais das obras de dois artistas que, desde 2024, estão com trabalhos no instituto. Da portuguesa Grada Kilomba será apresentado “O barco – Ato III”, com a vídeo-projeção inédita “Opera to a black Venus”.
Já o mineiro Paulo Nazareth inaugura na mesma data “Esconjuro – Verão”, última etapa (de quatro) da série que trabalha espiritualidade, território e ancestralidade afro-brasileira.
Para abril estão confirmadas três exposições: uma retrospectiva do artista Dalton Paula, nascido em Brasília e radicado desde a infância em Goiânia; de Davi Jesus do Nascimento, jovem artista de Pirapora em ascensão, e a já citada Laís Myrrha.
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A instituição também já agendou as datas de dois eventos: entre 1º e 5 de junho será realizada a terceira edição do Seminário Internacional Transmutar, e de 11 a 13 de setembro o evento Anoitecer Inhotim.
