A exposição “Napoleão experience” – imersão na história, batalhas e vivências do imperador francês Napoleão Bonaparte (1769/1821) – chega ao shopping DiamondMall na sexta-feira (30/5) e fica em cartaz até o final de julho, com ingressos a partir de R$ 30.
A mostra investe em tecnologias de realidade virtual com o intuito de oferecer experiência interativa e sensorial envolvendo alguns dos principais momentos da vida de Bonaparte.
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Inédita em Minas Gerais, a exposição mescla conteúdo histórico, como réplicas de armas e objetos relacionados aos séculos 18 e 19, com recursos imersivos como óculos de realidade virtual.
Segundo o diretor da exposição, Hugo Teixeira, cerca de 60% do conteúdo da mostra se baseia na tecnologia do metaverso. “A ideia é que o visitante deixe de ser apenas espectador e se torne parte da história”, afirma.
Assinada pelo estúdio francês Sandora – criador de experiências imersivas em realidade virtual –, a mostra foi aberta no final de 2024, em Paris.
“Ficamos muito impactados com o conteúdo e a questão da imersão. Então, fomos atrás de trazer esse movimento para o Brasil, diz Teixeira.
A visita guiada em metaverso começa na Longwood House, em Santa Helena, local de exílio de Napoleão após a derrota em Waterloo. A partir daí, o público pode circular por diferentes cenários históricos, como a Batalha de Austerlitz, considerada uma das vitórias mais emblemáticas do imperador.
Aspectos da cultura e da arquitetura francesas influenciados por seu governo, como a criação do Museu do Louvre e do Arco do Triunfo, também fazem parte da experiência virtual.
Conexão brasileira
Teixeira destaca a presença de Napoleão Bonaparte na história do Brasil. “Por mais que não tenhamos essa noção, ele teve papel importante. Então, um dos motivos principais (de exibir a exposição no Brasil) foi trazer à tona o protagonismo deste agente”, comenta.
Um dos destaques da mostra é o totem interativo, feito com inteligência artificial, que simula uma conversa com o imperador. Os visitantes podem fazer perguntas para Napoleão.
Para Hugo,“muitas pessoas não sabem o quanto efetivamente ele teve influência na nossa história. A interatividade, as perguntas e o conteúdo podem gerar impacto junto às pessoas”.
Voltada para o público em geral e para visitação de escolas, a exposição tem caráter educativo.
Depois de Belo Horizonte e Brasília, segue para São Paulo e Rio de Janeiro, com planos de circulação até 2027 em outros países da América Latina.