Leoni tocará acompanhado de banda da qual seu filho faz parte
 -  (crédito: Danilo Mathias/Divulgação)

Leoni tocará acompanhado de banda da qual seu filho faz parte

crédito: Danilo Mathias/Divulgação

O show seria em agosto, mas problemas de saúde o fizeram adiar a data. Com a mudança, Leoni resolveu fazer outro tipo de apresentação. Acabou escolhendo Belo Horizonte para estrear sua turnê “40 anos na estrada”, na noite desta sexta-feira (17/11), no Palácio das Artes.

 

São 40 anos de carreira profissional, desde que o Kid Abelha lançou o compacto de estreia (1983), com “Pintura íntima” e “Por que não eu?”. Mas a banda se formou antes, em 1981, quando os dois amigos de colégio (Leoni e Beni Borja), naquele momento estudantes de direito, conheceram na faculdade Paula Toller e George Israel.

 

 

“Ninguém compunha, então tocávamos mal a música dos outros. Pensamos: se tocarmos as nossas, ninguém vai saber que tocamos mal. E ninguém pensava em cover na época. Se você tinha uma banda, tinha que ter seu repertório”, conta Leoni. Coube a ele tomar o papel de principal compositor. E são várias canções da época, sozinho ou com parceiros.

 

“Pintura íntima”, até hoje irresistível, é de Leoni com a então namorada, Paula Toller; “Por que não eu?” dos dois com Herbert Vianna. Outras do mesmo período também são dele: “Nada tanto assim”, “Alice”, “Fixação”, “Os outros” e, “Educação sentimental” (as duas últimas sem parceiros).

 

Carreira solo em 1993

 

Leoni ficou no Kid até o segundo álbum, “Educação sentimental”. Em 1986, já como frontman do Heróis da Resistência, lançou três álbuns, que emplacaram hits como “Só pro meu prazer” e “Dublê de corpo”. A banda existiu até o início da década de 1990 – em 1993, ele partiu para a carreira solo.

“Como eu compunha muito sozinho, fui tomando gosto. Depois é que fui entender que música é uma linguagem, uma forma de comunicação que você aprende depois de tanto ouvir. É como uma criança descobrindo a fala. Então se tornou algo natural para mim”, diz.

Como cancionista, tem múltiplos parceiros: Zélia Duncan, Paulinho Moska, Frejat. Bem flexível, diz adaptar-se bem a cada parceiro – e pode assinar tanto a música quanto a letra.

Autor de cancioneiro pop bem azeitado, nesta noite vai apresentar diferentes fases de sua trajetória. “O show começa cronológico, com músicas do Kid e depois do Heróis, até chegar ao meu trabalho solo. Vou variando. Fiquei muito conhecido pelas baladas (‘Como eu quero’, ‘Garotos 2’), mas vai ter também um monte de música para dançar.”

 

No show, Leoni estará acompanhado de Lourenço Monteiro (bateria e voz), do filho Antônio Leoni (guitarra, teclados e voz), de Gustavo Corsi (ex-Picassos Falsos, na guitarra) e de Carol Mathias (baixo e voz). Para além de seu próprio repertório, ele promete nesta estreia uma homenagem à música mineira. O que vai interpretar ele não diz. “Surpresa”, desconversa.

 

LEONI
Show "40 anos de estrada", nesta sexta (17/11), às 21h, no Palácio das Artes, Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro. Ingressos a partir de R$ 120 (inteira, plateia superior). À venda na
bilheteria e no eventim.com.br

 

OUTROS SHOWS EM BH

 

>>> CAPITAL INICIAL

São 40 anos de banda, e ele é mais popular hoje do que nos anos 1980. Diante disso, o Capital Inicial é um caso único entre os artistas e grupos que despontaram no Brasil naquela época. Para comemorar, a banda traz a turnê “4.0” a BH. O show será neste sábado (18/11), a partir das 22h, no Expominas, Avenida Amazonas, 6.200, Gameleira. Ingressos: a partir de R$ 110 (pista) e R$ 215 (front). À venda no eventim.com.br

 

 >>> PEDRA LETÍCIA

O grupo goiano de rock cômico retorna a BH para show neste sábado (18/11), às 21h, no Cine Theatro Brasil Vallourec (Praça Sete, Centro). Banda que estourou no YouTube há 18 anos, é sucesso na TV e já tem quatro álbuns. Ingressos: a partir de R$ 140 (inteira). À venda na bilheteria e no cinetheatrobrasil.com.br.

 

 >>> AUGUSTA BARNA

Cantora em ascensão no cenário de Minas, ela se apresenta neste domingo (19/11), às 14h, no Memorial Vale (Praça da Liberdade, 640, Funcionários). No repertório, canções de seu primeiro álbum, “Sangria desatada”. Entrada franca.