Velório estava marcado para a manhã desta quarta (3/1), mas teve que ser transferido para a noite por causa de problemas no translado dos corpos -  (crédito: Ed Alves/CB/DA PRESS)

Velório estava marcado para a manhã desta quarta (3/1), mas teve que ser transferido para a noite por causa de problemas no translado dos corpos

crédito: Ed Alves/CB/DA PRESS

O Jockey Clube de Paracatu, no Noroeste de Minas Gerais, encontrava-se em silêncio na noite desta quarta-feira (3/1). Foi quando chegaram os caixões com os quatro jovens que morreram dentro de uma BMW estacionada na rodoviária de Balneário Camboriú no primeiro dia do ano.

Os primeiros dois corpos, de Tiago de Lima Ribeiro, de 21 anos, e de Karla Aparecida dos Santos, de 19 anos, entraram carregados em caixões às 20h30 para o velório. Logo depois, às 20h40, vieram Gustavo Pereira Silveira Elias, de 24 anos, e Nicolas Kovaleski, de 16 anos.

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Ao chegarem, os caixões foram abertos, causando uma comoção na cidade, com os moradores emocionados, gritando e chorando.

O funeral estava marcado para a manhã desta quarta. Mas, devido a uma complicação no translado, precisou ser transferido para a parte da noite.

Os enterros serão nesta quinta-feira (4/1), a partir das 8h da manhã. Nicolas e Gustavo serão sepultados em Paracatu – no Cemitério Santa Cruz no Cemitério da Colina, respectivamente. Haverá um intervalo de 30 minuto entre os dois enterros para que familiares e amigos possam comparecer às duas cerimônias na cidade.

Já os corpos de Carla e Thiago seguem para Lagoa Formosa, no Alto Paranaíba, a cerca de 200 km de Paracatu. Eles serão enterrados lá.

Entenda o caso

Os jovens foram encontrados na madrugada de segunda-feira (1º), na BMW estacionada na rodoviária de Balneário Camboriú, após a queima de fogos do Réveillon. As vítimas foram identificadas como Gustavo Pereira Silveira Elias, 24 anos; Karla Aparecida dos Santos, 19 anos; Tiago de Lima Ribeiro, 21 anos; e Nicolas Kovaleski, 16 anos.

A Polícia Civil suspeita que os jovens tenham sido vítimas de intoxicação por monóxido de carbono. A investigação procura determinar como o gás atingiu um nível tóxico dentro do veículo, afetando a saúde humana.