Cemig planeja aprovar a reforma e modernização das turbinas e geradores da Usina Hidrelétrica de Três Marias -  (crédito: Glenio Campregher/Cemig)

Cemig planeja aprovar a reforma e modernização das turbinas e geradores da Usina Hidrelétrica de Três Marias

crédito: Glenio Campregher/Cemig

Com investimentos que somam R$ 2,1 bilhões no ano passado e neste, a Cemig Geração e Transmissão iniciou a construção de duas usinas fotovoltaicas, reforçou sistemas de transmissão e deu início a um programa de modernização de suas usinas hidrelétricas, em 2023. O programa começou com investimento de R$ 160 milhões em obras na Usina Hidrelétrica de Salto Grande, com capacidade para gerar 102 megawatts (MW).

Para este ano, a concessionária planeja aprovar a reforma e modernização das turbinas e geradores da Usina Hidrelétrica de Três Marias, no rio São Francisco, em operação desde 1962. “Nós ainda não temos um orçamento base, mas a expectativa é que seja algo em torno de R$ 300 milhões. É uma usina de quase 400 MW, com seis máquinas, um escopo bem maior do que Salto Grande”, afirma o vice-presidente de Geração e Transmissão da Cemig, Thadeu Silva.

De acordo com ele, em Três Marias será feita a modernização do sistema de comando e de proteção e das turbinas, com adequação no sistema de lubrificação, substituindo a graxa por elementos lubrificantes que trarão ganhos para o meio ambiente.

“Em 2025 nós esperamos aprovar os investimentos para modernização das usinas de Camargo e Itutinga”, acrescenta Thadeu Silva. Para este ano, a Cemig GT planeja investir R$ 1 bilhão, com a maior parte dos recursos destinada à finalização das usinas fotovoltaicas de Três Marias Jusante, em São Gonçalo do Abaeté, e de Advogado Eduardo Soares, em Montes Claros. Juntas, elas representam potência instalada de 155 MW.

Com muito gás

A Gasmig fechou o ano passado com a venda de aproximadamente 1 bilhão de metros cúbicos de gás natural, ou 2,8 milhões de metros cúbicos por dia. A empresa teve ainda um crescimento de 16,11% na carteira de clientes em relação a 2022 e atingiu a marca de 95 mil consumidores.

O Relatório Anual da Administração mostra que em 2023 a empresa registrou faturamento bruto de R$ 4,155 bilhões e lucro líquido de R$ 596,1 milhões. Ainda de acordo com a estatal de gás natural de Minas Gerais, no ano passado foram investidos R$ 301,9 milhões, como parte de um plano que prevê aporte de R$ 2,3 bilhões até 2027 e um total de R$ 5,2 bilhões até 2032.

“No Brasil, apenas 13% da população utiliza o gás natural como matriz energética. Temos grandes oportunidades no segmento”, ressalta o presidente da Gasmig, Gilberto Valle.

 

Chocolate mineiro

Com investimentos da ordem de R$ 12 milhões, a mineira Fralía Cacau Brasil vai ampliar sua unidade industrial, que produz cacau em pó, chocolate em pó e manteiga de cacau, das atuais 300 toneladas mensais de amêndoas do fruto processadas para mil toneladas/mensais.

As obras de expansão da unidade de São Gonçalo do Rio Abaixo, na Região Central de Minas, começam agora e devem levar de 12 a 14 meses para serem concluídas, com o número de empregados passando dos atuais 57 para 82.

A expectativa, segundo o presidente da Fralía Cacau, Matheus Pedrosa, é de que o faturamento, que no ano passado foi de R$ 32 milhões, possa chegar a R$ 50 milhões após o aumento de capacidade. “Nos últimos anos nós tivemos um crescimento de faturamento de 400%, afirma Pedrosa. A empresa atende a médias e pequenas indústrias.

 

Armazém vertical

A Plena Alimentos investiu na modernização do seu armazém em Contagem, que teve capacidade ampliada em 105%

A Plena Alimentos investiu na modernização do seu armazém em Contagem, que teve capacidade ampliada em 105%

Plena/Divulgação

Para aumentar sua capacidade de armazenagem e agilizar a distribuição dos produtos, a Plena Alimentos investiu na modernização do seu armazém em Contagem, que teve sua capacidade de armazenagem de paletes ampliada em 105%, podendo operar agora com 1.836 paletes e estocar 1,4 mil toneladas de produtos.

O armazém, com 760 metros quadrados, inaugurado na quarta-feira, recebeu uma estrutura de 23,8 metros de altura com processo de automação que movimenta, inicialmente, 36 paletes por hora, num sistema de Transelevador Monocoluna de Transportes, com carro satélite. Os investimentos em Contagem e em um armazém em Porangatu (GO) somam R$ 24 milhões.

“Teremos um melhor fluxo operacional, com segurança, agilidade e eficiência, reduzindo os prazos de entrega e com maior capacidade de armazenamento”, afirma o diretor de Logística e Transportes da Plena Alimentos, Eduardo Gonçalves Lutz.

“Reunimos 190 mil cooperados e mais de 19 mil trabalhadores no Estado. Nossas cooperativas do agro dobram de tamanho a cada cinco anos e respondem por 37,9% de toda a movimentação econômica do cooperativismo mineiro”


Ronaldo Scucato, presidente do Sistema Ocemg


Empresários unidos

Numa iniciativa inédita em Minas Gerais, os presidentes da Federação do Comércio, Nadim Donato, da Federação das Indústrias, Flávio Roscoe, e da Federação da Agricultura e Pecuária, Antônio Pitangui Salvo, vão se reunir na próxima quinta-feira em Uberaba, no Triângulo Mineiro, durante o Inovar Varejo.

Os três empresários vão trocar experiências de cada setor e discutir perspectivas que permitam propostas e ação conjunta para beneficiar as áreas produtivas e que favoreçam o desenvolvimento da economia mineira.

 

Reciclando vidros

Grupo Heineken investiu R$ 1,5 milhão em projeto que permitirá a reciclagem de 6 mil toneladas de vidros

Grupo Heineken investiu R$ 1,5 milhão em projeto que permitirá a reciclagem de 6 mil toneladas de vidros

Heineken/Divulgação

Em parceria com a Verallia, a Massfix, a Fundação Avina e a Rede Sul-MG, o grupo Heineken investiu R$ 1,5 milhão para viabilizar um projeto que permitirá o retorno de 6 mil toneladas de vidros para a indústria, volume três vezes superior ao destinado atualmente.

O projeto, batizado de Circuito do Vidro, vai beneficiar catadores e catadoras de mais de 30 cidades de Minas Gerais até 2026. Dessas, São Lourenço, Caxambu, Poços de Caldas, Pouso Alegre, Três Pontas, Juruaia e Cachoeira de Minas vão receber bases para compra e coleta de vidro.

Com apenas 25% do vidro descartado retornando para as indústrias hoje, a intenção do projeto é acelerar a circularidade das embalagens de vidro no estado. Detalhe: “a produção de uma nova embalagem a partir de cacos de vidro, usa menos energia, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa”.