Jaeci Carvalho
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Jogadores 'bonzinhos' que não pressionam a arbitragem

Lucas Silva, polido, educado e disciplinado, não pode ser capitão. Essa função tem que pertencer a um jogador que reclame de forma acintosa

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O erro do VAR no gol de mão de Memphis Depay (ou “Memphis de mão”) é imperdoável por se tratar de uma semifinal de Copa do Brasil, que pode até ter definido um dos finalistas, caso o Cruzeiro não reverta o resultado, amanhã, na Arena “PT”. Sim, foi o governo que deu o estádio ao Corinthians. A mim e aos torcedores não interessa se não havia uma câmera conclusiva, o que é obrigação da CBF, o que interessa é que o gol foi ilegal, pelo toque na mão do jogador holandês, que definiu o placar do jogo. O árbitro estava encoberto, mas Cássio estava de frente para Depay ou “de mão” e deveria ter erguido o braço, apontando a irregularidade. Outro que viu o lance foi o lateral Willian, que também não pressionou a arbitragem. A verdade é uma só: o Cruzeiro está cheio de jogadores “bonzinhos”, que não protestam, não cercam o árbitro, como fazem seus adversários, e que aceitam tudo. No Brasileirão, tomaram 15 pontos do time celeste, que teria sido campeão. Na Copa do Brasil, ele corre o risco de ficar fora da final. Uma vergonha.

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Se Gabigol estivesse em campo, uma nova saída de bola não teria sido dada. Ele pressionaria o árbitro, até que o VAR achasse uma imagem conclusiva. Mas Lucas Silva, polido, educado e disciplinado, não pode ser capitão. Essa função tem que pertencer a um jogador que reclame de forma acintosa, como faz Hulk, por exemplo. Dane-se se o árbitro vai dar cartão. Aquele lance tinha que ser anulado. Eu disse no meu programa JaeciCarvalhoEsportes que na bola o Corinthians não ganharia do Cruzeiro e, embora o time mineiro tenha jogado mal, ele perdeu por um erro crasso do VAR, conforme afirmei durante três meses. Gostei da atuação de Daronco, embora cruzeirenses entendam que o cartão amarelo dado a Romero, que o tirou do jogo de amanhã, tenha sido equivocado. Ele não teve culpa no gol ilegal, pois estava com a visão encoberta. Por que Cássio não foi em cima do árbitro e por que os jogadores não o cercaram, pressionando-o? Por que o VAR não o chamou ao monitor? São perguntas que ficarão sem respostas.

Eu gostava é de Romário, Ronaldo, Edmundo, “bad boys” que não deixariam um erro crasso desses passar em branco. Em vídeo que o próprio Romário postou, ele mostra como funcionava na sua época: “Eu não fumo, não bebo, não cheiro, eu gosto é de mulher e, se tiver confusão comigo, pode saber que tem mulher no meio”. No mesmo vídeo, Ronaldo Fenômeno diz à Xuxa que “dormia pelado”. E ainda no mesmo vídeo, Raphinha, do Barcelona, diz que “adora passar creme no corpo”. Nada contra, mas hoje em dia tem muito jogador mi, mi, mi. No campo de jogo, eles se xingavam, menosprezavam o adversário e até chegavam às vias de fato. No futebol, o treinador não chama o jogador de “meu amor”, e sim “vai tomar no ..”, seu merda. Faz essa jogada direito, do jeito que pedi. É a linguagem do futebol, que parece ser ofensiva, mas é do meio desde que o esporte bretão foi inventado. Mas, hoje em dia, tudo é racismo, preconceito, bulling.

Não adianta o Cruzeiro pressionar a CBF se dentro de campo os próprios jogadores celestes são passivos, cordiais e aceitam tudo. Tomaram 15 pontos do time no Brasileirão, na mão grande, e o erro do VAR, na quarta-feira, pode ter tomado também a vaga na final da CB. Claro que o Cruzeiro não jogou bem, e isso nós dissemos o tempo todo, mas ser prejudicado por um erro crasso pode custar dinheiro e a vaga na grande decisão. Aos jogadores azuis vai aqui um recado: sejam menos “cordeirinhos” e mais enérgicos com os árbitros. Na dúvida deles, é pró-réu e o “réu” é sempre um time do eixo Rio-SP, que desta vez atende pelo nome de Corinthians. O presidente da república, o ex-presidiário, é corintiano. O cara que “manda no país”, aquele careca, é corintiano e deverá estar no Itaquerão, portanto todo cuidado será pouco. O que a gente está vendo no futebol brasileiro é caso de polícia.

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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