Ronaldo Nazário e diretoria da SAF ainda não se posicionaram sobre a goleada para o Atlético por 3 a 0 pelo Campeonato Brasileiro -  (crédito: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press – 26/10/22)

Ronaldo Nazário e diretoria da SAF ainda não se posicionaram sobre a goleada para o Atlético por 3 a 0 pelo Campeonato Brasileiro

crédito: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press – 26/10/22

Não existe mais motivo, desculpa ou influencers/youtubers cevados com jabás/patrocínios capazes de fazer com que a Nação Azul continue se iludindo. Com a filosofia financeira-desportiva imposta pela diretoria montada pelo suposto comprador da SAF Cruzeiro, Ronaldo Nazário, não há qualquer perspectiva de montagem de um time competitivo no nível que a marca “Cruzeiro Esporte Clube” exige.

 

 

De semana em semana, de competição em competição, a estratégia dessa gente vai ficando cada vez mais escancarada:

1 - Organizar a mina de ouro (as categorias de base), pois é de onde os acionistas projetam retirar seus dividendos, vendendo ativos (jovens promessas) para o milionário mercado internacional;

2 - Manter um elenco profissional de mediano para fraco, pois, afinal, ter um escrete com capacidade técnica de disputar títulos pressupõe altos investimentos, e isso não lhes interessa, pois reduz o lucro financeiro em suas contas bancárias.

Em resumo, quem gosta de ser campeão é o torcedor cruzeirense. A diretoria da SAF trabalha mesmo é para não gerar custos e fazer mais ricos seus patrões.

O resultado do último sábado mostrou, novamente, que entramos em uma competição com um elenco fraco, incapaz de medir forças com a turma “da parte de cima da tabela”.

Hoje, temos apenas um jogador realmente diferenciado tecnicamente, Matheus Pereira. Detalhe, ele só está no clube graças à insistência de Pedro Lourenço. Porque, sabemos todos, se depender de Ronaldo e da sua Patota de Corintianos e Playboys Cariocas de Sapatênis, o craque do nosso time (cruzeirense declarado e apaixonado) jamais estaria aqui. E tenham certeza, se depender dessa gente, ele não ficará ao final do empréstimo.

Chega a impressionar como essa diretoria não sente o mínimo de vergonha em ficar silêncio frente aos resultados vexatórios, como a eliminação para o Sousa na Copa do Brasil, o empate para o semiamador Alianza e nova derrota patética para o Atlético de Lourdes. Omissão ou covardia?

Hoje entraremos em campo pela terceira rodada da Copa Sul-americana. Mesmo o Cruzeiro sendo cabeça de chave da competição, até o momento, não vencemos nenhuma partida. A Patota de Corintianos e Playboys Cariocas de Sapatênis não disse absolutamente nada sobre essa completa incompetência. Soberba?

A falta de sintonia da SAF com os anseios da Nação Azul e com a grandeza de um clube multicampeão é evidente. Eles repetirão a mesma lereia: “Pegamos um clube quebrado”. Sem que ninguém lhes devolva o questionamento: “Se comprar um clube pelo preço de pechincha que pagaram era um negócio tão ruim assim, por que pegaram?”

“A roupa nova do rei” é um conto do dinamarquês Hans Christian Andersen, publicado em 1837. Ele conta a história de dois vigaristas que bolam um plano para enganar o imperador. Sabedores que o rei adorava esbanjar com roupas caríssimas e exclusivas, eles se passam por tecelões e oferecem algo extraordinário: produziriam roupas magníficas, visíveis apenas para os inteligentes.

O rei os contrata. Tempo depois, todos da cidade visitam os teares e mesmo vendo que estão vazios, para não serem considerados estúpidos, fingem acreditar que algo estava sendo confeccionado.

Veio grande dia. Os vigaristas chamam o imperador, o despem e fazendo mímicas, fingem vesti-lo com as roupas “só visíveis aos inteligentes”. Quando o rei ganha as ruas, os seus súditos, não querendo parecer ignorantes, novamente fingem acreditar que o imperador está vestido.

O espetáculo bizarro de soberba, omissão e covardia vai se arrastando até que uma criança aponta para o imperador e grita: “O rei está nu!”

Agora, resta à Nação Azul definir se o seu papel nessa história será o de súdita do rei ou da criança que tem a coragem dizer a verdade.