Representatividade feminina no meio científico -  (crédito: Pixabay)

Representatividade feminina no meio científico

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As mulheres já são 53% dos cientistas no Brasil, segundo a pesquisa Perfil do Cientista Brasileiro, apoiada pela Academia Brasileira de Ciências (ABC) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). No entanto, o mesmo estudo aponta que a maternidade impactou 39% das cientistas, contra 16% dos homens, dado que corrobora a necessidade de equidade na ciência e na sociedade. Pela importância da representatividade feminina no meio científico, a ONU instituiu em 2015 o 11 de fevereiro como o Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência. Para três cientistas que atuam nos setores de toxicologia e hematologia do Sabin Diagnóstico e Saúde, em Brasília, a data é uma forma de comemorar e fomentar a valorização do trabalho das mulheres na ciência e tecnologia. “Ainda perdura a necessidade da mulher de provar mais sua capacidade, mas estamos conquistando nosso espaço. A luta pela igualdade é um processo contínuo e que não pode perder força”, diz a farmacêutica bioquímica Ana Beatriz Gouveia. 

Despedida

Em meio ao feriado, uma despedida sentida foi a de Tereza Teixeira Diniz, mãe de Marília Diniz Domingues, Vanessa Diniz Freitas e Branca Diniz dos Santos. Ela estava com 97 anos, completaria 98 em março. Semprefoi muito animada, nunca deixou de comemorar seus aniversários e era presença garantida em todas as festas. Talvez por isso mesmo tenha escolhido o feriado de carnaval para partir.

 

Teatro e exposição


O CCBB-BH divulgou sua programação para fevereiro. Hoje, é a última apresentação do espetáculo “Fim de Partida”, com texto de Samuel Beckett e direção de Eid Ribeiro. No dia 28, abre a exposição “Tesouros Ancestrais do Peru”, que exibe um conjunto raro de 162 peças descobertas em expedições arqueológicas. A mostra, em cartaz no pátio e galerias do 3º andar, poderá ser vista até 6 de maio. Ainda é possível visitar a exposição “A.R.L. Vida e Obra”, em cartaz nas galerias do térreo, até 18 de março, assim como participar das atividades gratuitas do CCBB Educativo. O CCBB funciona de quarta a segunda, das 10h às 22h.

 

Aleijadinho e a Imaginária Religiosa


Para quem gosta de arte e história, o professor Marco Elizio gravou curso on-line sobre o mestre Aleijadinho. Fartamente ilustrado com a arte sacra mineira, destaca as esculturas devocionais aqui existentes ao longo do século 18. Cronologia das imagens produzidas por Aleijadinho e suas fontes estilísticas europeias; das imagens devocionais ao Sacro-Monte de Congonhas (estilos, obras-primas e ajudantes). Informações pelo WhatsApp (31) 3309-1518.

Prêmio internacional

Projeto Escola Nota 10, iniciativa do grupo MRV&CO, em parceria com o Instituto MRV, que tem como objetivo promover a alfabetização de profissionais no canteiro de obras da companhia, ganhou o prêmio The Construction Industry Sustainability Awards da Young Presidents’ Organization (YPO), na categoria impacto social. Em 10 anos de atuação, o programa já formou mais de 4,8 mil colaboradores que enfrentam desafios educacionais. A meta é ambiciosa: a MRV almeja chegar a 100% dos trabalhadores nos canteiros de obras alfabetizados. No último ano, foram 405 alunos, em 45 escolas implantadas, com investimento de mais de R$ 1 milhão.

Bacalhau à mineira

Os temperos do bacalhau, prato-estrela nos preceitos da quaresma, ganham sabores cada vez mais mineiros, principalmente nos azeites. A saber: mais uma marca daqui, a Blend da Safra, ganhou prêmio internacional e melhor classificação entre os brasileiros incluídos na lista. Foram seis. O azeite mineiro é produzido próximo a Poços de Caldas pela Orfeu Azeites Especiais, na Fazenda Rainha, em solo vulcânico. Sabor único e embalagem bacana em vidro jateado, lembrando frasco de perfume. Fica a dica.

Por aí...

Os organizadores do nosso carnaval não têm do que reclamar: ainda em meio aos festejos de Momo, já se confirmava aumento de 30% de movimento de turistas em relação ao ano passado. Ao fim das apurações, esse percentual deve subir. Caso seja computado o movimento das cidades históricas e balneários, o brilho ficará ainda mais robusto.

O esforço para trazer gente de fora para a folia de BH foi maior do que se imaginava.


A saber: teve gente que veio porque viu anúncio do assunto no metrô do Rio, teve grupo de jornalistas de cinco países diferentes da América Latina e teve matéria longa na BBC sobre o novo polo do carnaval brasileiro. Esses últimos, já visando o próximo ano.

Para quem acha que temos uma folia sem magia, uma solução tipicamente belo-horizontina está à vista, mas (ainda) não foi devidamente valorizada. São os blocos caricatos criados nos distantes anos 1960 e existentes apenas aqui. Com uma repaginada e modernização potente, podem significar para BH o que a constelação axé representa para a Bahia, o Galo da Madrugada para Recife ou os bonecos gigantes para Olinda. Fica a sugestão.

A conexão carnavalesca Contagem-Niterói foi às alturas na última quarta-feira, quando a Viradouro se sagrou campeã do desfile das escolas de samba de 2024, no Rio. É que a atriz e modelo Erika Januza, que nasceu na cidade mineira, foi um dos grandes destaques da escola (uma trepidante Rainha da Bateria) e acionou os conterrâneos para a torcida. Vibração total.

Enquanto nosso carnaval se embalou ao som de ivetas e telós, o mineiríssimo Samuel Rosa (ex-Skank) fez sucesso em apresentação (festejada) no carnaval de Recife. Uma folia no palco da Lagoa do Araçá, com direito até a chamadas na TV.

Alguns carnavalescos da nova geração carioca defendem a ideia das escolas de samba como mensageiras de temas político-sociais, e não como quadros de beleza estética, embora uma coisa não exclua a outra. Mas, nesse ano, parece que carregaram a mão nas mensagens e o resultado disso foram desfiles com muitos discursos, confusos recursos (cênicos) e enredos quase monotemáticos na Sapucaí. Com honrosas exceções.

O falecimento da tia Luiza, nome pelo qual a família chamava a empresária Luiza Trajano Donato, acabou por enfatizar sua condição de fundadora do Magazine Luiza, que muitos achavam ser obra da sua festejada sobrinha Luiza Helena Trajano. Essa é, na verdade, sua herdeira. O sepultamento foi em Franca (SP),onde sempre morou.