Uma das linhas de tratamento recomenda aplicação de óleos naturais
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Uma das linhas de tratamento recomenda aplicação de óleos naturais

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Um problema que afeta 35% das mulheres brasileiras e incomoda bastante é o melasma, que aumenta no verão e acaba se tornando o assunto da vez. Melasmas são manchas escuras na pele, e, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), mulheres entre 20 e 60 anos são as que mais sofrem com essa condição. Existem duas linhas antagônicas de tratamento.

 

A doutora Camila Mendes, biomédica esteta, compartilha valiosas orientações sobre tratamentos e o impacto psicológico dessa condição. Segundo ela, as técnicas mais inovadoras incluem laser de baixa frequência, microagulhamento, peelings químicos e cremes com ingredientes despigmentantes.

 

“A eficácia pode variar para cada pessoa, muitas vezes sendo necessárias múltiplas sessões para resultados visíveis”, ressalta a médica. O melasma tem impacto significativo no bem-estar emocional do paciente. As manchas podem provocar constrangimento e vergonha, contribuindo para estresse, ansiedade e, em alguns casos, depressão. É preciso proteção solar constante.

 

 

Já a outra linha apresenta proposta de tratamento antagônica. Depois de conhecer a fundo tudo sobre cosmetologia e baseada em estudos e pesquisas, a cosmetóloga e empresária Roseli Siqueira desenvolveu uma técnica que alcança resultado surpreendente, mas completamente fora da caixinha. Ela é completamente contra o uso de produtos industrializados e nem precisamos dizer que só usa produtos naturais.

 

Roseli afirma que ácido glicólico, retinoico, despigmentante, vitamina C, não ajudam – ao contrário, desgastam a pele. De acordo com ela, para evitar as manchas é preciso fortalecer a pele com umectação, usando óleo 100% natural à base de sementes de abóbora, girassol e coco. Por ser fonte de lipídios, ele cria uma barreira protegendo a pele.

 

Além disso, recomenda hidratantes biotecnológicos, que agem em nível celular e fortalecem a pele. “As manchas aparecem por causa do sol, hormônios ou falta de resistência da pele. Temos que fortalecê-la. Os lasers invadem nosso sensorial e comprometem a saúde. Uso aparelhos à base de magnetismo, melhorando o sensorial para trazer o bem-estar e melhorar a melanina. Quanto mais forçarmos a pele com ácidos e lasers, a melanina fica mais evidente”, diz.

 

Ela chama os melanócitos de soldadinhos da pele. “Quando são agredidos, sobem para salvar, é onde a melanina ataca. Resgato os soldadinhos da pele com trabalhos naturais, antioxidantes, cosméticos naturais, para resgatar a saúde e a vitalidade das células. As manchas vão se dissipando com muita massagem, ginástica facial e o aparelho baseado no magnetismo”, diz ela.

 

“É preciso tomar 15 minutos de sol sem filtro solar para a pele ficar resistente. O próprio organismo cria a barreira que funciona como um filtro. Se você fortalecer os fibroblastos e a melanina, juntos eles aumentam a defesa. Por isso, a importância da umectação diária. Antes de ir para os 15 minutos diários de sol, deve-se aplicar óleo 100% natural. É importante tomar sol para sintetizar a vitamina D. O ideal é começar com cinco minutos e aumentar até chegar aos 15. Não ultrapasse esse tempo, pois, aí sim, a pele pode manchar, ficar ressecada e ter problemas mais sérios”, conclui. (Isabela Teixeira da Costa/ Interina)