Os carros elétricos enfrentam uma barreira para avançar no Brasil: a falta de infraestrutura adequada. Considerando dados de junho, 158 mil veículos desse tipo circulam pelo país, mas existem apenas 3,5 mil estações para recarga das baterias dos automóveis. Ou seja, a proporção é de uma estação para cada 45 carros. Nos Estados Unidos, a relação é de 16. Na China, 20. Na Noruega, uma das nações que mais aderiram aos elétricos, a proporção é de cinco. Sem um bom número de estações públicas – no exterior, elas estão localizadas principalmente em shoppings e supermercados – não será possível fazer esse mercado deslanchar. O que preocupa é o fato de, à exceção de alguns projetos pontuais, o governo e as próprias montadoras não terem definido uma estratégia para mudar esse quadro. Ou seja, não adianta dizer que os elétricos estimulam a descarbonização se não houver uma proposta concreta para incentivá-los.

Estudo mostra que o Brasil é uma das sociedades mais digitais

A sociedade brasileira tem múltiplos defeitos, mas uma inegável qualidade: somos uma das nações mais abertas a novas tecnologias do mundo. Um levantamento global feito pela consultoria EY constatou que 82% dos brasileiros assinam serviços de streaming de vídeo, 75% acessam streamings de áudio e 84% gerenciaram seu dinheiro em sites ou nos aplicativos dos bancos. Esses percentuais estão acima da média mundial e colocam o Brasil em primeiro lugar entre 27 países analisados no estudo.

GM lança programa de demissão voluntária no Brasil



No início de outubro, a General Motors reverteu a demissão de 1,2 mil funcionários no Brasil após embate com o Sindicato dos Metalúrgicos. Agora, a empresa anuncia o lançamento de um programa de demissão voluntária na unidade de São José dos Campos, no interior de São Paulo, com apoio do próprio sindicato. A meta da montadora é conseguir a adesão de 830 colaboradores. Os trabalhadores com sete ou mais anos de fábrica receberão cinco meses de salário, um carro Onix e plano médico por seis meses.

Maior parte dos refugiados no Brasil não encontra emprego

As autoridades brasileiras afirmam, orgulhosas, que o Brasil é receptivo a refugiados. Isso é verdade, mas em termos. Segundo levantamento feito pelo site Vagas.com em parceria com a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), 55% deles estão sem emprego, enquanto 16% trabalham informalmente. Para 44% dos refugiados, a discriminação é o principal fator que afeta o acesso a empregos. Para especialistas, é preciso desenvolver programas que estimulem a contratação dessas pessoas.


“Meu filho me ignorou totalmente e perdeu quase todo o dinheiro que havia investido em cripto ativos”
Christine Lagarde
Presidente do Banco Central Europeu, que é contrária a investimentos em moedas virtuais como o bitcoin

19%

é quanto o mercado de artigos de luxo deverá crescer no Brasil em 2023 versus 2022. A estimativa é da Associação Brasileira das Empresas de Luxo (Abrael)

Rapidinhas

  • A Fundação Fipe estima que a renda bruta de entregadores que atuam na plataforma do iFood foi de R$ 2,8 bilhões em 2022. Trata-se do valor repassado pela plataforma para os profissionais que trabalham no sistema “full service”, ou seja, que fazem entregas intermediadas pelo aplicativo. A modalidade representa 39% dos pedidos feitos no app.
  • Entre julho e setembro, 255 mil brasileiros visitaram a Flórida, nos Estados Unidos – é o maior número da história. O estado americano já superou o número total de visitantes observado em 2019, antes da pandemia de COVID-19, e se prepara para quebrar novas marcas até o fim do ano. No mundo, o turismo também está em alta.
  • No auge da pandemia, analistas apressados disseram que as lojas físicas estavam com os dias contados e que boa parte dos shoppings não sobreviveria. Erraram feio. De acordo com a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), o setor contabilizou, apenas no segundo trimestre, 1.143 lojas abertas no país.
  • A fabricante de balas Fini definiu um plano agressivo de abertura de franquias no Brasil. Suas meta é chegar a 500 unidades em até três anos – o número atual é 250. A empresa espanhola, que domina 70% do mercado brasileiro de balas, tem três modelos diferentes de franquias, com investimento inicial de R$ 108 mil.
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