Descubra quais são os móveis mais afetados pelo mofo da sua parede

O mofo aparece quando há umidade e pouca circulação de ar, gerando uma combinação perfeita para se formar atrás de móveis grandes e pesados, como armários e racks encostados diretamente na parede. Em ambientes úmidos ou mal ventilados, especialmente durante épocas de chuva, a parede retém água e transfere essa umidade para os móveis, criando o ambiente ideal para a proliferação de fungos.

Esse tipo de problema é mais comum em regiões com clima úmido ou em construções antigas com pouca impermeabilização. Móveis de MDF, madeira maciça e estofados são particularmente sensíveis à umidade constante, e o mofo pode aparecer mesmo que a parte da frente pareça limpa e arejada.

Leia mais:

• De casa a objetos: saiba como tirar cheiro de mofo de uma vez por todas
  
• Dias chuvosos: saiba como evitar pisos úmidos e manchas de mofo em casa
• Saiba como remover o mofo do teto do banheiro de maneira eficaz

Quais são os móveis mais afetados pelo mofo?

Quanto menos circulação de ar e mais porosidade no material, maior o risco de contaminação por fungos. Alguns móveis têm mais risco de desenvolver mofo por causa do material ou da localização:

• guarda-roupas e armários grandes que ficam em quartos e cozinhas com pouca ventilação;
  
• sofás ou camas box encostadas em paredes externas, nas quais são mais frias e úmidas;
  
• estantes ou racks em cantos onde o ar quase não circula;
  
• móveis de madeira, MDF ou compensado, que absorvem a umidade com mais facilidade.

Como evitar que os móveis fiquem com mofo?

O afastamento da parede ajuda, mas não é a única medida possível. Outras ações podem fazer a diferença:

1. Use calços ou espaçadores

Deixar uma distância mínima de 5 a 10 centímetros entre o móvel e a parede permite que o ar circule e evita o acúmulo de umidade no local. Se não quiser afastar todo o móvel, use calços de borracha ou EVA nos pés traseiros para criar esse espaço.

2. Aposte em desumidificadores e antimofo

Soluções como potes de sílica, carvão ativado ou sachês antimofo podem ser colocadas dentro de armários e gavetas. Já os desumidificadores elétricos funcionam bem em ambientes fechados ou com pouca ventilação.

3. Ventile o ambiente com frequência

Abrir janelas todos os dias, mesmo no frio, é essencial. O ar em movimento evita a condensação da umidade. Se possível, use ventiladores ou exaustores para ajudar na circulação.

4. Isole ou impermeabilize as paredes

Se a parede costuma reter muita umidade, pode valer a pena aplicar mantas impermeabilizantes ou tintas antimofo. Isso ajuda a evitar que a parede “transfira” umidade para o móvel.

5. Evite o acúmulo de objetos no entorno

Tapetes encostados, cortinas muito próximas, caixas de papelão ou excesso de itens nos móveis prejudicam ainda mais a circulação de ar e favorecem a formação de bolor.

E quando o mofo já apareceu?

Se o móvel já apresenta sinais de mofo, como cheiro forte, manchas escuras ou superfícies pegajosas, o ideal é agir rápido. A limpeza pode ser feita com:

• pano úmido com vinagre branco;
  
• mistura de água e bicarbonato de sódio;
• produtos específicos antifúngicos para madeira ou MDF.

Evite usar apenas panos secos, pois isso espalha os esporos do fungo. Após a limpeza, seque bem o móvel com pano limpo e, se possível, coloque ao sol por algumas horas.

Quando o mofo pode afetar a saúde?

Fungos e bolores liberam esporos que podem causar ou agravar problemas respiratórios como rinite, sinusite, asma e alergias. Se o mofo se espalha por colchões, estofados ou roupas, os riscos aumentam ainda mais. Por isso, manter o ambiente arejado e livre de umidade não é só uma questão estética: é também uma medida de bem-estar e saúde.