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Demissões têm sido constantes nas chamadas big techs

Divulgação Meta
Nesta quarta-feira (24/5), a Meta deu início à última das três rodadas de demissões em massa conforme informações de uma fonte próxima ao assunto. A medida faz parte de um plano estabelecido em março com o objetivo de eliminar dez mil postos de trabalho na companhia responsável por Facebook, Instagram e Whatsapp.

Em março, a Meta já havia sido a primeira grande empresa do setor de tecnologia a anunciar uma segunda rodada de demissões. Os cortes recentes reverteram o número de funcionários para os níveis de meados de 2021, desfazendo a expansão do quadro de funcionários que havia dobrado desde 2020.

Nesta quarta, alguns colaboradores que perderam seus empregos recorreram a redes sociais como o LinkedIn para compartilhar a notícia. A rodada atual deve impactar significativamente as equipes de vendas de anúncios, marketing e parcerias.

Em geral, as funções mais atingidas são aquelas não ligadas à engenharia. Mark Zuckerberg, CEO da Meta, afirmou em março que a empresa passaria por uma reestruturação nas equipes de negócios, buscando retornar a uma proporção mais equilibrada entre engenheiros e outras funções.

Até mesmo os cortes direcionados especificamente às equipes de tecnologia afetaram majoritariamente funções não relacionadas à engenharia, como design de conteúdo e pesquisa de experiência do usuário, conforme indicam executivos. Aproximadamente quatro mil colaboradores foram desligados nas demissões em massa de abril, revelou Zuckerberg, após um corte menor nas equipes de recrutamento em março.

As demissões em massa ocorrem em meio a um declínio no crescimento da receita, impulsionado por alta inflação e redução nos anúncios digitais. A Meta também está investindo bilhões de dólares em sua unidade Reality Labs, voltada para o metaverso, que registrou um prejuízo de US$ 13,7 bilhões (R$ 68 bilhões) em 2022, e em um projeto focado na preparação de sua infraestrutura para suportar trabalhos de inteligência artificial.