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Estado de Minas

Programa mineiro de incentivo à área de TI seleciona novas startups para receber apoio

Meta do setor é gerar, no estado, faturamento anual de R$ 9 bilhões até 2022


postado em 03/07/2014 11:15 / atualizado em 03/07/2014 11:12

Edu Barros, Guto Barros e Luiz Alberto, criadores da Esmalteria Club, startup selecionada para ter incentivo do programa MGTI (foto: EsmalteriaClub/Divulgacao )
Edu Barros, Guto Barros e Luiz Alberto, criadores da Esmalteria Club, startup selecionada para ter incentivo do programa MGTI (foto: EsmalteriaClub/Divulgacao )
 

O programa MGTI, realizado em conjunto pelas quatro entidades representativas da área de tecnologia da informação do estado (Assespro-MG, Fumsoft, Sindinfor e Sucesu Minas) em parceria com os governos federal, estadual e com a Prefeitura de Belo Horizonte, continua incentivando o desenvolvimento setorial com a viabilização de novas empresas. Um dos eixos do programa (que está estruturado em quatro bases de atuação) visa à geração de negócios por meio da aceleração delas. É o projeto Acelera-MGTI, que selecionou quatro novas startups a receberem o incentivo. Elas foram aprovadas na segunda rodada do Programa Start-Up Brasil, desenvolvido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), e começaram há poucos dias seu processo de desenvolvimento.


EsmalteriaClub, Contentools, AppBin e Crowdtask são as novas empresas de TI selecionadas para um processo de aceleração que vai durar seis meses. Cada uma receberá R$ 50 mil da aceleradora e até R$ 200 mil do governo federal em forma de bolsas. As startups terão acesso a uma rede de mentores, infraestrutura física, capacitação em diversas áreas e apoio tecnológico e jurídico do programa. No primeiro ciclo de aceleração, o Acelera-MGTI trabalhou com cinco startups – a AppProva, Gogeo, Opinion Box, Leva Lá e Sensimob. “A aceleração do primeiro ciclo foi uma grande experiência. A expectativa é grande para a segunda fase. As startups têm muito potencial e muita sinergia. Vamos ajudá-las a se transformar em negócios de sucesso”, ressalta Felipe Byrro, responsável pelo projeto Acelera-MGTI.

Atualmente, Minas tem mais de 5 mil empresas ligadas à área de TI, 33 mil profissionais e fatura cerca de R$ 2 bilhões por ano, com perspectiva de aumentar esse faturamento para R$ 9 bilhões até 2022. Belo Horizonte conta com 177 startups, entre nacionais e internacionais, quatro aceleradoras e sete incubadoras. O Acelera-MGTI é uma das aceleradoras credenciadas pelo programa Start-up Brasil e, segundo o presidente da Fumsoft, Leonardo Fares Menhem, o principal objetivo dos programas é elevar as empresas mineiras de TI a um padrão de classe mundial. “A Fumsoft é ainda em Minas agente Softex (Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro), e trabalha desde 1992 também com incubação e projetos tecnológicos de empreendedorismo”, afirma.

 

Conheça as novas startups beneficiadas

» EsmalteriaClub
Criada pelos irmãos Luiz Alberto Ribeiro, Guto Barros e Edu Barros, a EsmalteriaClub é o primeiro clube de assinaturas de esmaltes do Brasil e funciona como um programa de fidelidade, onde a mulher se associa, paga uma taxa mensal e recebe em casa todos os meses uma seleção dos melhores esmaltes de marcas nacionais e internacionais. Os produtos são selecionados por uma equipe de profissionais focada em acompanhar o que as clientes desejam, as tendências em esmalteria e nailart (técnica de design de unhas), e o que há de mais novo no mercado. A empresa pretende ser um moderno canal de relacionamento com consumidores do país interessados em produtos diferenciados, que não são encontrados com facilidade, e tornar-se um clube de estilos e vantagens, como, por exemplo, proporcionar aos assinantes descontos em SPAs, salões, lojas e hotéis em todo Brasil.

 

» Contentools
A empresa usa uma plataforma que automatiza processos de criação de conteúdo on-line, publicação e distribuição, unindo redatores e empresas. Sua equipe cria a melhor estratégia de conteúdo ao cliente para que se possa atingir seus objetivos no marketing virtual. Funciona da seguinte forma: o redator cadastrado recebe a oferta de produção nas áreas em que tem experiência (posts para blog, e-books, posts sociais ou roteiros elaborados dentro do sistema). Depois, é feito o controle de qualidade para avaliar se cada conteúdo está de acordo com a proposta do cliente. Por fim, o produto é enviado para aprovação final do contratante, que pode pedir quantas revisões quiser. Ele também tem a opção de escolher a funcionalidade de autopublicação, para que os conteúdos aprovados sigam diretamente para um site, blog corporativo ou redes sociais. Como tudo é feito dentro da plataforma e os processos de envio, aprovação e revisão são automatizados, tudo se torna bem rápido e prático. 

 

» Crowdstak
O foco da startup é a terceirização de tarefas pela internet, permitindo às empresas com grande volume de demandas distribuí-las para até milhares de pessoas espalhadas pela rede. A empresa é também a primeira de crowdsourcing no Brasil, modelo existente apenas nos Estado Unidos. Funciona basicamente assim: o cliente define as tarefas que precisam ser terceirizadas e a equipe da empresa realiza a distribuição dos trabalhos. Um exemplo é a classificação de produtos em lojas de e-comerce, que contam com vários produtos que precisam ser classificados. A plataforma Crowdtask cuida para que as tarefas relativas à demanda sejam distribuídas entre participantes previamente cadastrados. Se aprovadas pelo cliente, a própria plataforma faz os pagamentos dos participantes. Caso sejam reprovadas, as tarefas são redistribuídas. O modelo de trabalho funciona ainda para empresas que precisam fazer tradução de textos, digitalização de documentos, transcrição de áudio e vídeo, descrição de imagens etc.

 

» Appbin
Appbase é uma ferramenta criada pela startup, que ajuda o programador a codificar aplicativos. A empresa selecionada pelo programa mineiro oferece uma API (interface de programação de aplicativos) para os programadores de apps. Com ela, os profissionais podem focar somente na experiência do usuário, não se preocupando com a logística que ocorre nos bastidores. E o mais interessante é que os programadores não têm mais que se preocupar com a possibilidade de seu aplicativo quebrar enquanto ganha usuários. A Appbase cuida do backend (base de dados), enquanto o app desenvolvido escala de um até um milhão de usuários. A empresa é atualmente composta somente por quatro pessoas.

 


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