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Estado de Minas

E-commerce deve bater todos os recordes de vendas em 2013

Com altas taxas de crescimento, o serviço vem se tornando cada vez mais confiável, mas ainda há riscos


postado em 28/11/2013 11:00 / atualizado em 28/11/2013 10:44

Silas Scalioni

Com a aproximação do fim do ano e das tradicionais comemorações do Natal, as compras on-line ganham  força. O chamado e-commerce, antes cercado por desconfianças, já caiu no gosto do brasileiro. Facilidades de compra sem a necessidade de se locomover ou pegar trânsito no caso das grandes cidades, agilidade na escolha da melhor oferta, várias opções de lojas on-line e de produtos são alguns dos motivos para comprar on-line.

Pesquisa divulgada pelo Euromonitor International (empresa de pesquisa de mercados globais), em parceria com a consultoria Cushman & Wakefield, revela que o Brasil esteve entre os 10 países com maior movimentação em comércio eletrônico em 2012. No ranking, encabeçado pelos Estados Unidos, não há qualquer outro país da América Latina nas 20 primeiras posições. Em 2013, as compras pela internet têm este ano crescimento de 25% em relação a 2012, segundo a consultoria especializada em informações sobre o comércio eletrônico, e-Bit.

Ligado em moda, o gerente de uma loja de roupas em Belo Horizonte Tiago Carvalho, diz que compra roupas e acessórios sempre no início do mês ou quando é lançada uma coleção ou promoção. Geralmente já conhece as lojas físicas e assim os produtos e modelagens que o atendem. Em lojas no exterior, compra só alguns acessórios, “pois não é qualquer modelagem que cai bem, além de a compra ficar presa alguns dias na alfândega”.  Além disso, ele afirma sempre se estressar com o processo de entrega. “Além da demora de 30 a 45 dias, o rastreador não é confiável. Uma vez, até já tinha recebido a encomenda e o rastreador do site dizia que ela estava no Sul do país.”

Tiago deu sorte. Não receber a mercadoria, recebê-la com muito atraso, com defeito ou trocada são alguns dos riscos que correm os compradores no comércio on-line. Há ainda o perigo, principalmente nesta época do ano, em que o número de pedidos aumenta, de maior vulnerabilidade na segurança de dados informados no ato da compra.

É difícil separar o joio do trigo e saber selecionar as boas lojas, reconhece Diego Ivo, diretor da consultoria de SEO Conversation. Mas o consumidor tem algumas armas, como verificar opiniões de outros em sites como o Reclame Aqui e o próprio Google. “Algumas reclamações sempre haverá, mas suspeite de lojas com um alto índice delas e baixo índice de resolução de problemas”, avisa.


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