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Estado de Minas QUANTO MAIS CEDO, MELHOR

Para criar um app útil é preciso que o desenvolvedor se ponha no lugar do usuário

Saiba como é simples e fácil cadastrar e disponibilizar seu aplicativo nas lojas virtuais


postado em 26/09/2013 10:26 / atualizado em 26/09/2013 10:48


As pessoas ligadas às áreas de tecnologia estão começado a se interessar pelo segmento de aplicativos cada vez mais precocemente. A estudante do Colégio Cotemig Izabella de Avelar Pessoa deseja realmente trabalhar com isso. Pesquisou na internet e, contando com orientação dos professores, desenvolveu um aplicativo quando tinha apenas 15 anos. Hoje, com 16, criou outros três e segue buscando novos conhecimentos para se aperfeiçoar. “Quando se fala em tecnologia, deve-se estar ciente de que é um aprendizado eterno. Cada dia surge algo novo e você deve estar disposto a estar sempre se aprimorando, sempre estudando, aprendendo e compartilhando conhecimento”, acredita. Três de seus aplicativos – Carefish, Tudo sobre Crepúsculo e Todos contra a dengue – foram publicados na loja da Microsoft. “Participei do curso da MS, realizado no início do ano no colégio, e isso facilitou a publicação.”


Fazendo o terceiro período do curso de sistemas de informação, o universitário Rafael Rodrigues Moura também já trabalha com o desenvolvimento de aplicativos. A experiência obtida com a prática e os conhecimentos transmitidos durante o curso foram, segundo ele, essenciais para seu ingresso no mercado. “A formação na faculdade está me ajudando a ingressar na área a partir dos cursos nos quais realmente colocamos a mão na massa”, afirma. Ele também já teve três trabalhos aprovados pela loja de aplicativos da Microsoft: um para cotação de moeda, que já teve mais de 700 downloads (número considerável para a plataforma), um que aborda game da séria Assassin’s creed e outro que pode ser considerado uma enciclopédia sobre a saga Star wars.

Para o também estudante de sistemas de informação Guilherme Rodrigues Vasconcelos, com os aplicativos uma ideia simples pode rapidamente se tornar um grande sucesso. De acordo com ele, as tecnologias devem surgir pensando-se no cotidiano e na vida das pessoas. O universitário já desenvolveu cinco aplicativos (Calculadora saúde, Turismo SP, Turista RJ, Turista BH e JNNews Feed), todos para a plataforma Windows 8, da Microsoft. “Por meio de um workshop na faculdade, obtive um conhecimento prévio para começar a desenvolvê-los e as ferramentas para fazer isso”, revela.

Acesse os aplicativos mineiros
Spongiam
StudyingPad
Carefish
Tudo sobre Crepúsculo
Todos contra a dengue
Calculadora saúde
Turismo SP
Turista RJ
Turista BH
JNNews Feed

Como publicar o seu app

Depois de idealizar um aplicativo, para todo desenvolvedor surge a questão da sua visibilidade. “O processo para publicar um app em uma loja virtual é bem simples”, revela o estudante de engenharia de controle e automação da UFMG Roberto Vidal Coutinho Lopes, que com ajuda do pai, Mário Coutinho Lopes Santos, desenvolveu o aplicativo Spongiam, que permite ao usuário salvar suas leituras com data e hora mantendo-as em um único lugar organizadas em categorias e, ainda, que o usuário possa fazer a leitura mais tarde (mesmo off-line) em qualquer ambiente e com detector automático de idiomas.

Roberto Vidal Coutinho (D) criou o interessante aplicativo Spongian contando com apoio do pai e incentivador, Mário Coutinho (foto: EDESIO FERREIRA/EM/D.A PRESS)
Roberto Vidal Coutinho (D) criou o interessante aplicativo Spongian contando com apoio do pai e incentivador, Mário Coutinho (foto: EDESIO FERREIRA/EM/D.A PRESS)

Segundo ele, na maioria dos casos para publicar um app é preciso pagar uma taxa única ou anual para poder se cadastrar como desenvolvedor na plataforma escolhida. Em seguida, temos de fornecer algumas informações do aplicativo, como questões visuais e descritivas”, informa ele, ressaltando que todo o processo de cadastramento do Spongiam foi feito na Google Play, uma vez que o aplicativo foi inicialmente desenvolvido para Android.

“Mas já estou preparando meu app para a plataforma iOS. São necessárias algumas adaptações e compatibilizações com as ferramentas Apple para disponibilizá-lo na Apple Store. Mas o processo de registro é praticamente o mesmo”, afirma ele, revelando que, depois de concordar com a política de privacidade da loja virtual em questão, o app é publicado e em poucos minutos e já fica disponível para qualquer usuário, em qualquer parte do mundo, baixá-lo.

 
Limitação dos dispositivos

(foto: José Lúcio Balbi de Mello vê o mercado em franca expansão e de portas abertas à criatividade)
(foto: José Lúcio Balbi de Mello vê o mercado em franca expansão e de portas abertas à criatividade)
Pensar em quem vai usar a ferramenta, se colocar na situação dele e, diante disso, criar programas que realmente sejam úteis ao usuário. Este é o conselho básico que José Lúcio Balbi de Mello, diretor da Ledcorp – empresa especializada em tecnologia para mobilidade e inteligência corporativa –, dá a quem pretende se tornar um desenvolvedor de aplicativos. E precisa entender, na hora de criar um app, que os recursos de um dispositivo móvel são mais limitados. “Não adianta fazer um produto que até possa ser interessante, mas que para acessá-lo vai ser preciso gastar uma grande quantidade do pacote de seus dados. Ou que vai levar quase toda a carga da sua bateria. Rede 3G e bateria são apenas dois aspectos que limitam a performance de um dispositivo móvel, mas há vários outros. Tem de levar em conta toda a questão da usabilidade para ter sucesso”, explica.

Para ele, o mercado de aplicativos está em franca expansão, com grande diversidade de categorias disponíveis, como programas para saúde, entretenimento, turismo, corporativo etc. Segundo ele, o desenvolvimento de apps personalizados para empresas exige ainda mais conhecimento técnico. “O profissional precisa compreender como o aplicativo pode se tornar mais útil e atraente e associar outras tecnologias, como a geolocalização, as redes sociais e a interação de ler e inserir comentários ou informações”, afirma o diretor, destacando seus produtos Sales Force, que transforma um tablet ou celular em um escritório de vendas, e o Tracking, que localiza e acompanha o deslocamento das equipes de venda, como dois exemplos práticos e bastante úteis de aplicativos idealizados para o mundo corporativo.

 

 


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