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Estado de Minas

100 milhões de dispositivos inteligentes dirigidos ao vestuário devem ser comercializados neste ano

Além de relógios e óculos, fabricantes pretendem deixar várias outras peças mais modernas


postado em 12/09/2013 09:50 / atualizado em 12/09/2013 10:59

Durante a Internationale Funkausstellung (IFA), uma das maiores feiras de tecnologia do mundo, que ocorreu na semana passada em Berlim, Alemanha, os relógios inteligentes da Samsung, o Galaxy Gear; da Sony, o SmartWatch 2; e da Qualcomm, o Toq, fizeram sucesso. E serviram para ratificar uma tendência: o da tecnologia vestível, que começou no momento em que o Google Glass foi apresentado oficialmente, em fevereiro. Tais dispositivos agregam funções de smartphones, mas carregam a vantagem de ser itens do vestuário.

FitBit Flex: Pulseira que monitora os passos e o sono do usuário, indicada para quem deseja ter hábitos saudáveis fazendo exercícios (foto: FITIBIT/DIVULGAÇÃO)
FitBit Flex: Pulseira que monitora os passos e o sono do usuário, indicada para quem deseja ter hábitos saudáveis fazendo exercícios (foto: FITIBIT/DIVULGAÇÃO)


Wi-fi detector shirt: A camiseta detecta quando há conexão wi-fi disponível(foto: THINKGEEK/REPRODUÇÃO)
Wi-fi detector shirt: A camiseta detecta quando há conexão wi-fi disponível (foto: THINKGEEK/REPRODUÇÃO)
Durante evento organizado pela empresa de tecnologia TiE e realizado no Vale do Silício, Vibhor Rastogi, diretor de Investimentos da Intel Capital, disse que cerca de 100 milhões de dispositivos do gênero serão comprados este ano por consumidores do mundo todo, e que o mercado deve movimentar entre US$ 20 bilhões e US$ 30 bilhões nesse período.

Para quem acompanhou a feira pôde ver que não são só óculos ou relógios que ficaram inteligentes. Também já há tênis, pulseiras e camisas (que inclusive identificam a conexão Wi-fi mais próxima) integrando a lista de opções. Carregar o smartphone no bolso ou o tablet na mão, pelo jeito, vai se tornar algo do passado mais breve do que se pensava. Com um simples levantar da cabeça, será possível fazer vídeos e fotos sem problemas. E mais: você vai ter o mundo virtual – e o real – diante dos olhos.

Comando de voz 

O escocês Alexander Graham Bell patenteou sua grande invenção no dia 14 de fevereiro de 1876, em Nova York. Antes disso, foi o primeiro a tentar criar um mecanismo que, atualmente, começa a se tornar imprescindível em vários equipamentos eletrônicos, especialmente nos dispositivos de comunicação. Tudo porque sua mulher carregava uma deficiência auditiva e, para se comunicar com ela, ele idealizou um sistema para transformar palavras faladas em imagens. Ele tentava, dessa forma, criar um recurso que reconhecesse a voz humana, experimento que não funcionou, mas que se tornou bastante útil na invenção do telefone. Mais de 130 anos depois, ainda se busca por um sistema de reconhecimento de voz perfeito e que funcione como na ficção dos filmes e séries do gênero Jornada nas estrelas.

A Motorola deu, na semana passada, mais um passo nesse caminho, ao lançar no Brasil o Moto X, o primeiro smartphone totalmente desenvolvido pelo Google e pela divisão Mobility da empresa (adquirida pela gigante das buscas no ano passado). O grande destaque do aparelho é o seu recurso comando de voz, que conta com um chip específico dedicado a essa funcionalidade. O Informátic@ esteve em São Paulo acompanhando o lançamento do Moto X, com direito a apresentação do consultor da Motorola Guy Kawasaki, importante nome da Apple quando de seus principais lançamentos. Nesta edição, além das novidades vestíveis da IFA, você vai conhecer com detalhes os recursos do Moto X, que já testamos, e saber um pouco mais sobre as tecnologias de reconhecimento de voz.


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