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Estado de Minas

Fáceis de entender, games para celular ganham público cada vez mais diversificado

Com jogabilidades simples e fáceis de entender, os games para celular atraem as mulheres entram para aumentar o número de jogadores


postado em 12/07/2012 12:45 / atualizado em 12/07/2012 13:30

Raphael Ramos usa o Samsung Galaxy S2, para vencer o tédio de filas e trajetos em ônibus(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Raphael Ramos usa o Samsung Galaxy S2, para vencer o tédio de filas e trajetos em ônibus (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

 

A fila do banco está enorme. O ônibus pegou um engarrafamento para casa. O dentista se atrasou outra vez. É hora de dar uma descansada no trabalho. Se tem um objeto que está praticamente onipresente nessas situações de espera é o celular, ou melhor, o smartphone. E na tela deles lá estão os games casuais, com cenários coloridos, personagens carismáticos e estrutura viciante, como um dos maiores passatempos atuais.

O escritor, roteirista e professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e da Federação de Estabelecimento de Ensino Superior em Novo Hamburgo (Feevale), Christopher Kastensmidt, em seu artigo “Ubiquidade de jogos digitais”, afirma que os games estão presentes no cotidiano mundial, independentemente de cultura, plataforma e lugar. Sobre a  velocidade de evolução da tecnologia móvel, ele acredita que o abismo que separa os jogos hardcore dos casuais diminuirá cada vez mais.

Levantamento feito pela Sophia Mind, empresa especializada em pesquisas voltadas para o universo feminino, 34,2% das usuárias de internet costumam jogar no celular. Os mais procurados são os casual games e os simuladores de estabelecimentos comerciais femininos (salão de beleza, spa, restaurante e academia de ginástica).

 As estudantes Juliana Lima, de 17 anos, e Gabriela Camargos, de 21, usam o iPhone 4 para se divertir com seus personagens favoritos. Juliana é apaixonada pelo jacarezinho de Where is my water?. Gabriela gosta dos desafios e da correria de Temple Run, principalmente pela interatividade com o celular.

“Desde que ganhei o iPhone 4 há seis meses, tenho jogado cada vez mais. Momentos de espera, em aulas chatas ou quando o professor falta são os mais propícios”, comenta Gabriela, também adepta dos games hardcore, terreno tradicionalmente dominado pelo gênero masculino.

Tempo para se acostumar

Do lado dos homens, os jogos casuais mudam de cara e ganham aspecto mais adulto. Adepto de games com foco em batalhas, como Samurai vs. zombies defense e Eternity warriors, o programador Raphael Ramos, de 28, usa seu Samsung Galaxy S2 para relaxar em situações que exigem paciência. “Costumo jogar quando estou numa fila ou dentro do ônibus. É um bom entretenimento para essas horas”, conta.

Em casa, os consoles e o PC ganham espaço na diversão de Raphael, que vê nessas plataformas mais opções de golpes, por causa da quantidade maior de botões. Mas ele não acha que a jogabilidade nos celulares deixa a desejar, apenas é necessário tempo para se acostumar com o touchscreen, que acaba virando um joystick. “Muitos jogos de celular poderiam ser transferidos para o console sem problema, porém o contrário é difícil”, diz.


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