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Estado de Minas

Conheça as diferenças entre os tipos de laser para depilação


postado em 11/03/2012 11:06 / atualizado em 11/03/2012 11:32

O engenheiro Bernardo Tavares optou pelo laser e está feliz com o resultado(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)
O engenheiro Bernardo Tavares optou pelo laser e está feliz com o resultado (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)

  • ALEXANDRITA, PARA PELOS MAIS FINOS

O alexandrita tem um comprimento de onda diferente do laser de diodo, mas na pele ele atua do mesmo jeito: busca a melanina altamente concentrada na raiz do pelo. A principal diferença é que combina um gás com o laser, responsável por gelar a pele e evitar queimaduras. Segundo Rogério Gondo, endrocinologista especialista em medicina estética, o laser precisa danificar a estrutura do pelo com a energia que dispara. O alexandrita tem um pico mais alto e por isso pode dispensar essa energia do laser por menos tempo. A remoção do pelo, então, pode ser comparada à derrubada de um objeto. Posso dar vários tapinhas ou um soco forte, mas ambos vão derrubá-lo.''

Entre as vantagens do alexandrita, Rogério destaca a eficiência na remoção de pelos mais finos, como os do buço. Por causa do resfriamento do gás, também há relatos de que é um processo menos dolorido. O médico Márcio Pires Cunha, de 49 anos, começou a remover o pelo da orelha e pescoço com Light Sheer, mas por causa da dor resolveu trocar de método. ''O resultado é ótimo, mas dói. Antes precisava ficar cortando o excesso de pelo e ficava com o pescoço todo encravado. Preciso fazer barba todos os dias e estava contentemente machucado. Achei o laser alexandrita mais rápido e menos dolorido.''

  • SOPRANO XL, O MENOS DOLOROSO

A estudante Mariana Mendes Campos, de 21 anos, está depilando a perna inteira com o Soprano XL. Antes dele, já tinha feito Light Sheer na axila e achou bem dolorido. “Recorri à depilação a laser poque é mais fácil que se preocupar com isso toda semana. Estou gostando do resultado. Na primeira sessão já diminuiu bastante o volume do pelo. E dói pouco, como seu eu tivesse apenas sendo arranhada.” Essa característica tem conquistado os adeptos do laser.

Segundo o cirurgião plástico José Eduardo Paixão, o Soprano dispara vários feixes de luz em uma área maior. São vários disparos, mas com menos energia, lesando menos a pele e o tornando um método também menos dolorido. “O laser age no pigmento escuro do bulbo piloso e mata as células que fazem o pelo crescer. Por isso exige várias sessões, afinal em cada fase do crescimento do pelo algumas células estão mais longe ou mais próximas do bulbo piloso, que é a raiz do pelo.”Entre as vantagens ele destaca o menor risco de lesão da pele, já que o Soprano distribui a energia, esquentando menos a pele e mais o bulbo. A suavidade da dor também está relacionada ao fato de ele fazer vários disparos no mesmo local, mas com menos energia em cada um.

Segundo o médico, pessoas de pele negra não devem recorrer ao método porque o resultado não é tão bom, já que o laser procura o pigmento escuro, alcançando também a pele do paciente. Pessoas morenas podem ficar com a pele avermelhada após a sessão. Depois de dois dias também podem aparecer casquinhas. Nos dias seguintes à aplicação, é recomendado evitar sol. “É uma depilação em que se tiram os pelos que incomodam, mas não é definitiva. Na maioria das pessoas o pelo não volta. Em quem isso ocorrer devem ser feitas sessões de manutenção.”

  • ND:YAG - PARA PELES MORENAS

Esse laser age pelo mesmo príncípio de fototermólise, destruindo o pelo pela absorção da luz pelo pigmento melanina. É mais seguro para peles morenas, já que no comprimento de onda de 1.064nm a afinidade pela melanina é um pouco menor, mas também não trata pelos brancos. A dor também pode ser uma limitação ao procedimento e há questionamentos se o seu resultado é uma depilação permanente ou apenas um retardo temporário do crescimento dos pelos. Como os demais, é contra-indicado em caso de gravidez e pele bronzeada

  • LIGHT SHEER - O MAIS POPULAR
Considerado padrão ouro na remoção de pelos, o Light Sheer emite um feixe de luz que atravessa a pele e é absorvido pela melanina da haste do pelo. O calor gerado pela absorção da luz se difunde e danifica o folículo piloso. O laser atua diretamente na raiz, enfraquecendo-a e reduzindo o crescimento de novos pelos na região. Segundo a dermatologista Juliana Sarubi, pessoas com todos os tipos de pele podem recorrer ao método, inclusive as negras, que sofrem mais de foliculite, e bronzeadas. Com o Light Sheer Duet ela viu o tempo da sessão diminuir até 75% se comparada à versão anterior da mesma marca.

Entre as vantagens, ela destaca a redução permanente de pelos indesejáveis e o tratamento definitivo da foliculite. Além disso, por ter um aplicador maior, o equipamento trata grandes áreas de uma só vez. O número de sessões varia de acordo com o tipo de pele, do pelo, sexo, região tratada e fluência utilizada do laser. Em média, são cinco sessões, com exceção dos pelos finos da face, que pedem mais tempo. As sessões são realizadas a cada quatro a seis semanas. “O intervalo varia de acordo com a velocidade de crescimento dos pelos de cada região do corpo. O ideal é aguardar o crescimento deles.”

Outra dica é evitar a exposição ao sol por 30 dias. Antes da aplicação, os pelos são raspados com lâmina de barbear. “O tempo da sessão depende do tamanho da região tratada. A depilação de axilas, por exemplo, é feita em sessões que duram de 5 a 15 minutos.” A recuperação da pele é rápida. O local fica vermelho, quente e com sensação de ardor por duas horas em média, podendo formar pequenas “casquinhas” que sairão espontaneamente com o passar dos dias. Em cerca de uma semana, a pele já está totalmente recuperada, sem manchas ou cicatrizes. Os pelos caem progressivamente ao longo da semana após a aplicação do laser.

A advogada Flávia Regina Leão Brasil, de 34 anos, recorreu ao método. Trocou a depilação quinzenal com cera acima do lábio e no mentol, abaixo do queixo, pelo laser. “O pelo sempre me incomodou e estou adorando o resultado porque diminuiu consideravelmente logo na primeira aplicação. Além disso, acabou aquela preocupação de ter que me depilar a cada 15 dias”, comemora.

O engenheiro civil Bernardo Campos Laborne Tavares, de 25 anos, também se livrou dos pelos encravados que o impediam de fazer a barba diariamente. Dois anos atrás, por indicação de amigos engravatados que precisavam se barbear mesmo que o processo levasse a machucados, fez laser na região do pescoço, onde tinha barba muito fechada. “Melhorou 100%. Nunca mais encravou e esteticamente ficou melhor, porque antes eu ficava cheio de marcas. Agora até animo a fazer a barba quase todo dia.”

 

MITOS

• Raspar uma região diariamente não estimula o crescimento do pelo, pois a lâmina não afeta a raiz.
• O pelo raspado também não fica mais grosso. Ele só parece ter esse aspecto porque é cortado no meio da haste, onde é mais grosso que na ponta do fio.
• Depilação com cera não provoca flacidez, porque não interfere nas fibras elásticas e no colágeno da pele.
• A cera quente também não estimula a alteração das veias da perna provocando varizes.
• A depilação com cera ou lâmina não impede o crescimento do pelo, porque não destrói o bulbo piloso, como faz o laser.

 

 

 


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