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Estado de Minas

Pokémon Black/White tem trama mais madura e visual reformulado

Novo game do Nintendo DS inaugura quinta geração dos monstros de bolso


postado em 12/05/2011 12:44 / atualizado em 12/05/2011 18:59

(foto: Fotos: Nintendo/Divulgação)
(foto: Fotos: Nintendo/Divulgação)

Um dos mais bem-sucedidos nomes dos games, o Pokémon é basicamente o mesmo jogo desde que veio ao mundo, há 15 anos. Mudam os locais, os monstrinhos e as insígnias, mas na essência, o blockbuster da Nintendo continua igual: você é um garoto (ou garota) que sai de sua pequena cidade para conhecer (ou capturar) todas as criaturas e derrotar todos os treinadores para se tornar o mestre de sua região. Por causa disso, o principal impacto que o Pokémon Black e Pokémon White tentam causar é exatamente este: o de ter o maior número de inovações desde o início da série.

Nas lojas desde o fim de março, os dois novos títulos inauguram a quinta geração da franquia. Enquanto cada conjunto de games acompanhou um dos portáteis da Nintendo – Game Boy, Game Boy Color e Game Boy Advance –, Black e White foram lançados para o Nintendo DS, que também recebeu a quarta geração, de Diamond, Pearl, Platinum e os remakes HeartGold e SoulSilver. É uma decisão estranha da companhia japonesa, já que o novíssimo 3DS estaria nas lojas poucas semanas depois.

Embora a tradição tenha sido quebrada, Black e White seguem a mesma receita de edições passadas. O local da vez é Unova, que se diferencia dos demais lugares da série por um número maior de grandes áreas urbanizadas. Seu herói, partindo da bucólica vila de Nuvema, recebe seu primeiro Pokémon e uma agenda, para registrar as 156 criaturas inéditas que habitam a região. A partir daí, o game oferece uma enxurrada de novidades – até mesmo para quem está entrando nessa aventura pela quinta vez. De modo geral, os novos games são muito mais dinâmicos que seus antecessores.

O choque inicial está no visual. A câmera do mapa, que era quase sempre fixa, agora muda de posição em diversos pontos do jogo. Isso ocorre tanto em eventos banais, como ao entrar em um prédio ou em um centro Pokémon, como em cenas grandiosas, quando o treinador passa pela ponte de Skyarrow e entra na cidade de Castelia – um momento sem igual na franquia, graças à combinação da técnica com os gráficos 3D.

As batalhas também estão de cara nova. Todos os Pokémons têm sprites animados e, além da câmera mais dinâmica, os golpes foram reformulados com efeitos tridimensionais. Nesste ponto, o game também apresenta dois novos estilos de combate: as lutas em trios e as em rotação, quando os Pokémons de seu time se alternam em uma linha de frente, como se fosse em uma roleta. Em alguns casos especiais, dois Pokémons podem combinar seus golpes. Infelizmente, é uma novidade que aparece pouco durante o game.

No decorrer do jogo, também é possível perceber que a trama tem diversas nuances novas, apesar de ser igual às outras em linhas gerais. Seus amigos de infância, que começam a jornada com você, aparecem em diversos momentos da aventura para fazer outras coisas que não sejam batalhar. A equipe Plasma, o grupo de vilões do game, também tem motivações mais sérias do que as versões anteriores de bandidos: a de libertar os monstrinhos da escravização dos seres humanos.

Detalhes

Além de promover uma renovação necessária nos gráficos, a Game Freak decidiu melhorar o game para os jogadores em pequenos detalhes. Parecem coisas bobas, como colocar a loja dentro do centro Pokémon ou marcar opções do menu e itens juntos em um atalho de acesso rápido no próprio mapa, mas são comodidades boas para momentos em que a aventura se torna repetitiva, o que ocorre com qualquer RPG.

Essa simplificação dos comandos também se reflete no modo on-line do game, que agora está disponível a qualquer momento na tela de baixo do Nintendo DS. Os treinadores podem trocar monstros e travar lutas utilizando um aparato batizado de C-Gear, que substitui a necessidade de ir ao centro Pokémon para fazer as ações. Com um Nintendo DSi, você pode fazer chats de vídeo com até quatro pessoas.

Entre as mudanças, a mais ousada e correta foi o banimento dos Pokémons de gerações anteriores. Até vencer o último chefe, você só encontrará e poderá capturar criaturas inéditas. É uma boa maneira de incentivar os treinadores a testar novas combinações de times em vez de já escolher direto os monstrinhos que já conhece – apesar de as criaturas novas não serem tão carismáticas quanto as antigas – , e também adiciona uma sensação de descoberta, algo que só existiu genuinamente na primeira geração.

Alterando uma quantidade enorme de pequenos detalhes, Pokémon Black e White conseguiu renovar a série sem descaracterizá-la. O novo visual e a história um pouco mais madura são razões boas o suficiente para atrair tanto os jogadores antigos quanto quem está prestes a entrar no mundo dos monstrinhos pela primeira vez.

Em conjunto
Desde que começou, Pokémon é lançado em pares, mais um terceiro game complementar que chega alguns anos depois, com a mesma história e alguns monstrinhos exclusivos para cada edição. É uma maneira que a Nintendo encontrou para fazer os jogadores cooperarem entre si para capturar todos. Cada conjunto de jogos representa uma geração da franquia, que sempre traz novas regiões, personagens, vilões e Pokémons. O termo, cunhado pelos fãs, serve para diferenciar versões análogas da série de continuações.

Pokémon Black/White
>> Produção: Nintendo
>> Desenvolvimento: Game Freak
>> Plataforma: Exclusivo para Nintendo DS
>> Número de jogadores: 1 (single-player) até 6 (multiplayer)
>> Classificação indicativa: livre
>> Preço: R$ 199,90

Avaliação
Jogabilidade:
Entretenimento:
Gráficos:
Som:


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