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Estado de Minas INTERAÇÃO

Japoneses criam dispositivo transmissor de beijo


postado em 05/05/2011 11:30 / atualizado em 05/05/2011 15:05

Japoneses criam aparelho para simular sensações do beijo, a distância, pela internet(foto: Laboratório Kajimoto/Reprodução)
Japoneses criam aparelho para simular sensações do beijo, a distância, pela internet (foto: Laboratório Kajimoto/Reprodução)
De um lado, a pessoa passa a língua em uma maquininha, que capta a pressão, os movimentos e os traduz em sinais que viajam, via internet, até chegar a outra maquininha igual. Na outra ponta, o (a) parceiro (a), de língua no dispositivo, sente o beijo. Pode parecer piada, ou coisa de nerd carente. Mas é invenção de verdade. Os japoneses do Laboratório Kajimoto, da Universidade de Eletrocomunicações, especializado em tecnologias táteis, anunciaram esta semana as pesquisas para criar um Dispositivo Transmissor do Beijo.

“Parte das pesquisas em interfaces tangíveis caminha mesmo nesse sentido, de suprir a distância geográfica entre as pessoas, mas como o que está em aí em questão são emoções, é claro que há problemas éticos envolvidos”, opina Raquel de Oliveira Prates, professora de interação humano-computador do Departamento de Ciência da Computação da UFMG. Ela pondera que um beijo é muito mais que o movimento da língua, mea culpa que o próprio pessoal de Kajimoto faz.

O vídeo com Nobuhiro Takahashi, pesquisador da Escola de Sistemas de Informação japonesa, mostrando como funciona o invento, fez sucesso assim que caiu na rede. Mais de 18 mil acessos em um único dia. Ele próprio reconhece, com voz tímida, sorrisinho discreto e sem muita coragem de olhar para a câmera, que “os sentimentos de um beijo incluem o gosto, a respiração e a umidade da língua”.

Nenhum desses empecilhos parece entrave para as ambições de Takahashi. “Se conseguirmos recriar tudo isso, acho que vai ser um dispositivo poderoso”, diz. A transmissão via web também será testada, como ele conta:“Por enquanto, estamos validando as informações do sistema por meio de um computador, mas isso pode ser feito por meio de uma rede, o que tornaria fácil que a operação pudesse ser controlada remotamente”.

Sendo assim, no modo de ver do pesquisador, celebridades poderiam distribuir beijos de língua para os fãs. Eletronicamente, e cobrando caro, é claro. Sim, é possível manter as coordenadas guardadas e conseguir espécie de replay do beijo.

Vídeo em inglês mostra como funciona o dispositivo

 

Dentre os casais que namoram a distância ouvidos pelo Informátic@, as opiniões são divididas. Confira!

Ana e Thiago

(foto: Arquivo Pessoal)
(foto: Arquivo Pessoal)
"Concordo com a Ana. Um beijo não é só obra da boca: o corpo todo está envolvido, existe o carinho, o abraço, o cafuné no cabelo... nem se compara a um canudinho girando dentro da sua boca simulando a língua de outra pessoa. Prefiro economizar os dólares da compra do aparelho e gastar com passagens para visitá-la sempre que possível."

•Thiago Ciaciare, analista de marketing, que mora em São Paulo

"Sinceramente, achei bem bizarro, é uma tecnologia que não me interessa. Um beijo não pode ser resumido em um conjunto de sensações reproduzidos por uma maquininha estranha, nenhum é igual a outro. E o dispositivo parece um aparelho de exame odontológico!"

• Ana Camargo, estudante, que mora em Curitiba

Chris e Simone
"Para mim, o dispositivo é muito interessante, mas não é o mesmo que um bom beijo. Você não ganha o sabor ou o cheiro da outra pessoa, e você não pode senti-la com as as mãos ou obter a mesma resposta como a de um beijo de verdade."

• Christopher Hampson, gerente de marketing, que mora na Inglaterra

"É um aparelho revolucionário e pode ser muito útil para os internautas e apaixonados on-line. Cada vez mais a tecnologia está nos ajudando a interagir com as pessoas que amamos a longa distância é muito bom, um sucesso. Salve os japoneses!"

• Simone Pitchon, professora de inglês que mora em Belo Horizonte

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